Open RAN: TIM Brasil e Qualcomm assinam acordo para diversificar fornecedores

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A TIM Brasil e a Qualcomm anunciam um acordo de colaboração para desenvolver um plano técnico que atraia mais fornecedores de equipamentos e ajude a construir as redes 5G do futuro usando soluções de Rede de Acesso de Rádio Abertas (Open Radio Access Network – Open RAN), baseadas em plataformas 5G da Qualcomm.

Open RAN é um dos tópicos mais importantes na indústria da telefonia, e envolve o desenvolvimento de hardware, software e interfaces abertas, permitindo a interoperabilidade em redes celulares. A mudança visa diminuir a barreira de entrada para muitas empresas e impulsionar a diversificação de fornecedores de equipamentos de rede às operadoras.

Pelo acordo, TIM Brasil e QUALCOMM Servicos de Telecomunicações Ltda trabalharão juntas para avaliar soluções Open RAN de fornecedores de infraestrutura de rede emergentes e estabelecidos, com o objetivo de implantar redes 5G de alto desempenho, virtualizadas, interoperáveis e modulares em escala. A ideia é tornar a infraestrutura celular mais inovadora e competitiva. A colaboração é uma das etapas essenciais para desenvolvimento do plano técnico e a diversificação de fornecedores de Open RAN, tecnologia que pode trazer impacto direto na competição do segmento, diminuindo custos e tempo de implantação.

Os clientes se beneficiarão à medida que a TIM Brasil e outras empresas de telecomunicações misturarem e combinarem hardware e software de um grupo de fornecedores para estender mais facilmente as redes 5G em áreas geográficas específicas onde são mais necessárias. Hoje, onde dois ou mais fornecedores são usados em uma rede, a cada um é dedicado um cluster, e os pontos em que se encontram costumam ser os mais desafiadores em termos de desempenho.

A Rede de Acesso de Rádio (RAN) é a última milha na borda de uma rede celular. Inclui processamento de banda base e torre de celular com antenas que fazem interface com os dispositivos celulares para transmitir / receber dados através de um sinal de radiofrequência (RF).

A arquitetura RAN tradicional depende de hardware e software especializados de um único fornecedor que controla toda a RAN. A falta de relacionamento entre os fornecedores limita a inovação, com o uso de equipamentos e interfaces proprietários, que oferecem pouca ou nenhuma flexibilidade, falta de escolha e custos mais altos.

O princípio da Open RAN é fornecer um design interoperável baseado em hardware neutro de fornecedor e interfaces que suportam padrões de desenvolvimento abertos e baseados na comunidade. Um ecossistema interoperável é projetado para permitir que as operadoras combinem todos os componentes RAN de diferentes fornecedores. A flexibilidade de trabalhar com novos parceiros ajuda a trazer a inovação necessária para permitir que os desenvolvedores forneçam soluções e serviços originais.

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