A Apple anunciou no início da noite desta segunda-feira, 27, os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano fiscal de 2014, encerrado em 28 de dezembro de 2013. A companhia registrou receita trimestral recorde de US$ 57,6 bilhões, um crescimento de 5,7% na comparação com os US$ 54,5 bilhões apurados em igual período do exercício fiscal anterior.
O lucro líquido no período foi de US$ 13,1 bilhões, se mantendo estável, mas que representa um ganho de US$ 14,50 por ação diluída. A margem bruta foi de 37,9% na comparação com os 38,6% do trimestre do ano anterior. As vendas internacionais representaram 63% da receita do trimestre.
Entre outubro e dezembro de 2013, a empresa vendeu 51 milhões de iPhones — recorde trimestral de todos os tempos —, na comparação com 47,8 milhões no mesmo trimestre do ano fiscal anterior. A Apple também vendeu 26 milhões de iPads no período, ante 22,9 milhões no mesmo trimestre do ano passado. Em relação aos computadores foram vendidos 4,8 milhões de Macs, ante 4,1 milhões em igual trimestre do exercício anterior.
O Conselho de Administração da Apple declarou um dividendo de US$ 3,05 por ação ordinária. O dividendo será pago em 13 de fevereiro próximo aos acionistas, registrados até o fechamento dos negócios em 10 de fevereiro.
Apesar do recorde de venda de iPhones e iPads, o resultado frustrou Wall Street e as ações da companhia no chamado after-hours trading da Nasdaq — negociação após o fechamento do pregão da bolsa eletrônica — tiveram queda de 8,03%, negociadas a US$ 506,27, às 19h59 (horário de Nova York).
Para o segundo trimestre fiscal, a Apple prevê receita entre US$ 42 bilhões e US$ 44 bilhões, com margem bruta entre 37% e 38%. As despesas operacionais para o período devem ficar entre US$ 4,3 bilhões e US$ 4,4 bilhões.
