Wall Street reagiu negativamente à divulgação dos resultados financeiros da Microsoft referentes ao segundo trimestre do ano fiscal de 2015, encerrado em 31 de dezembro. Os papéis da empresa, que já operavam em queda no pre-market, negociação que ocorre antes da abertura da bolsa, abriram o pregão em queda de 8,6 %, negociados a US$ 42,94. Por volta das 12h45 (horário de Brasília), o recuo atingiu pico de 10,2%, com as ações cotadas a US$ 42,20. As ações da empresa encerraram o pregão em queda de 9,2%, valendo US$ 42,66.
De acordo com o informe de resultados, a Microsoft fechou o período com lucro líquido de US$ 5,8 bilhões, o que representa um declínio de 10% na comparação com os US$ 6,5 bilhões registrados em igual trimestre do exercício fiscal anterior. Este é o segundo trimestre consecutivo que a empresa registra queda no lucro.
Apesar da receita da empresa crescer 8%, passando de US$ 24,5 bilhões para US$ 26,5 bilhões, em um ano, alguns analistas ficaram desapontados com a fraqueza dos negócios de seu sistema operacional Windows. A receita com licenciamento de cópias do Windows para parceiros de hardware, incluindo fabricantes de PCs e tablets, caiu 13% durante o trimestre. A receita obtida com hardware, também caiu, 9%, recuando de US$ 4,4 bilhões para US$ 4 bilhões.
Por outro lado, a receita obtida com a venda de produtos e serviços em cloud teve expressivo crescimento de 114% em um ano, totalizando US$ 5,5 bilhões. Já a receita com dispositivos e licenciamento para consumo expandiu 8%, enquanto a com licenças comerciais somou aumentou 5%.
