A adoção de aplicativos no modelo de computação em nuvem (cloud computing) atualmente é maior em empresas na América Latina e na Ásia, do que nos EUA e Europa. É o que revela pesquisa realizada no fim de 2011 pela Tata Consultancy Services (TCS), braço na área de tecnologia da informação do grupo indiano Tata, com mais de 600 gestores de TI. Segundo o levantamento, as companhias na América Latina são as que possuem o maior número de aplicativos hospedados em nuvem (39%), seguidas por organizações da Ásia-Pacífico, com 28% do total. Nos EUA a adoção é de 19% e na Europa, 12%.
As áreas de marketing, vendas e serviços respondem por pelo menos dois quintos dos gastos com aplicativos em nuvem entre as quatro regiões analisadas. No que diz respeito às verticais de negócios, as indústrias de serviços de saúde, automotiva e de hardware lideram como os setores que mais impulsionam o modelo de cloud computing.
Ainda de acordo com o estudo, o número de aplicativos corporativos baseados em nuvem tende a crescer em média 18% até 2014. Até lá, a projeção é que a América Latina continue à frente em relação a adoação (56%), seguida por Ásia-Pacífico (50%). Já EUA e Europa ficariam com 34% e 24%, respectivamente.
Embora seja uma tendência, a adoção da cloud computing no mercado corporativo ainda enfrenta resistência. Possíveis brechas de segurança são apontadas como uma das principais barreiras para sua adoção, especialmente nas chamadas nuvens públicas. Apenas 20% das empresas americanas e europeias disseram que colocariam seus aplicativos de missão crítica em nuvens públicas. Já no tocante a nuvens privadas a resistência é menor, pois 66% das companhias nos EUA e 48% na Europa dizem ter mais confiança nesse modelo de computação em nuvem.