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O céu é o limite: Com as plataformas de Edge Computing, a tecnologia chegará mais rápido ao futuro

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Imagine que você é coordenador pedagógico de uma grande universidade e precisa transmitir aulas ao vivo para mais de 500 polos de educação a distância, com o menor tempo de resposta (latência) e mantendo o padrão de qualidade em todos os pontos. Se você concentra tudo em apenas um Data Center, a chance de correr riscos é muito maior. No caso de uma eventualidade, a transmissão dos cursos pode ser comprometida e prejudicar o processo de aprendizagem do aluno, bem como os objetivos de negócios da instituição.

Mas como se antecipar e atuar preventivamente para que a qualidade das aulas seja exatamente a mesma, sem interrupções, independente do local? A resposta está na plataforma de Edge Computing, que permite processar os dados com mais eficiência, trazendo o poder de computação para mais próximo de onde está o usuário. Com isso, um aluno consegue ter a experiência de estar em uma sala de aula, independente da quantidade de quilômetros da realidade.

Isso não se aplica apenas a institutos de educação, performance e acesso impactam todos os negócios digitais. As soluções de Edge Computing funcionam como uma extensão descentralizada das redes tradicionais – ao invés de um grande e único Data Center, você pode ter vários mais próximos ao usuário, o que garante excelentes resultados em termos de performance, confiabilidade e segurança. A grande vantagem é a capacidade de suportar a entrega e o processamento de um grande volume de dados, reduzindo custos – em alguns casos pode chegar a 90% – e melhorando a experiência dos usuários.

Ao adotar o conceito serverless, a plataforma de Edge Computing otimiza o dia a dia das equipes de tecnologia, que passam a se dedicar mais ao desenvolvimento de aplicações e menos ao gerenciamento de infraestrutura. Por meio de avançados algoritmos de roteamento de rede, a tecnologia é capaz de detectar usuários e dispositivos, direcionando cada um deles para o Edge ideal, criando, dessa forma, experiências personalizadas.

Se as plataformas de Edge Computing já estão transformando os ambientes de negócios, imagine o poder que assumirá com a expansão dos projetos de Internet das Coisas (IoT), onde as fontes de geração de dados são equipamentos com sensores ou dispositivos incorporados. Segundo o Gartner, apenas 10% dos dados gerados pelas empresas são criados e processados, atualmente, fora de um Data Center ou nuvem tradicional. Até 2022, a consultoria estima que este número chegará a 75%.

O levantamento mostra o potencial das plataformas de Edge Computing com a chegada do 5G, que potencializará a utilização do streaming, das realidades virtual e aumentada. Nas operadoras brasileiras, a intenção é atuar em diversas frentes no universo esportivo para viabilizar o 5G.

De acordo com alguns especialistas das principais consultorias com atuação no Brasil, as empresas querem transmitir as partidas ou serem as provedoras OTT do vídeo, ao mesmo tempo em que atuam como fornecedoras da conectividade necessária para a transmissão da partida e responsáveis pela conectividade dentro do estádio. E não se trata apenas do esporte tradicional. Os esportes eletrônicos (eSports) estão na agenda das operadoras, que já patrocinam ou têm a intenção de apoiar as ligas de eSports.

O setor de games também se beneficiará com o 5G aliado ao Edge Computing, Durante o Mobile World Congress (MWC), o presidente da operadora britânica EE Limited, Marc Allera, disse que o cloud gaming se destacará o mercado, combinando o Edge Computing, a baixa latência e a oportunidade. “Acredito no mobile gaming, e acho que vai acontecer, pois muita gente tem um celular na mão.” Ele entende ainda que a tecnologia MIMO, que oferece mais velocidade às redes sem fio, permitirá jogos móveis on-line com muito mais participantes simultâneos.

O futuro do Edge Computing é agora. As oportunidades estão em várias verticais de negócios e serão ainda mais exploradas com a implementação do 5G.  Com a quinta geração de internet móvel, o Edge Computing pode tornar a rede mais inteligente, de modo que a transmissão de grandes quantidades de dados seja feita de forma rápida e segura. Numa era altamente conectada, a taxa de latência sempre será um desafio, mas também um grande diferencial para as empresas que conseguirem trafegar e armazenar dados com o menor tempo de espera. Afinal, “És um dos deuses mais lindos, Tempo, Tempo, Tempo, Tempo”.

Eliezer Silveira Filho, CMO da Azion.

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