Brasil tem avanço tímido no índice de competitividade em TI

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O Brasil assumiu a 39ª colocação no Índice de Competitividade do Setor de TI, de acordo com levantamento da Economist Intelligence Unit, unidade de consultoria da revista inglesa The Economist, e da Business Software Alliance (BSA). A evolução, no entanto, significa que o país subiu apenas uma posição em relação à lista anterior, de 2009. O estudo engloba 66 países e compara a competitividade no setor de tecnologia da informação, sob seis fatores: ambiente de negócios, infraestrutura de TI, capital humano, ambiente de pesquisa e desenvolvimento, ambiente jurídico e suporte ao desenvolvimento do setor.

Entre os países da América Latina, o Brasil é o segundo com melhor índice, ficando atrás apenas do Chile, que ocupa o 34º lugar no ranking global geral, e à frente de México (44º), Argentina (45º), Colômbia (49º) e Peru (55º). Já em relação aos países do Bric, com a nova colocação o Brasil se aproxima da Índia (34ª) e da China (38ª), e supera a Rússia, que está na 46ª posição. Desde que o ranking começou a ser feito, em 2007, o Brasil subiu quatro posições e sua nota geral saltou de 31 pontos para 39,5. Em relação à última edição do estudo, 2009 – em 2010 o estudo não foi publicado -, a nota do país subiu 2,9 pontos.

A Economist Intelligence Unit e a BSA atribuem a evolução brasileira a existência de um setor de negócios inovador e sofisticado, ao grande número de matrículas e formandos em ciências e engenharia junto a grande número de empregos em TI, ao aumento no pedido de patentes de TI, a melhora no ambiente jurídico e uma boa política de suporte ao setor de TI.

Como pontos negativos, que afetaram os resultados do país, o relatório cita a tributação excessiva, a baixa penetração de PCs e da banda larga, a qualidade de formação tecnológica e perspectiva de escassez de profissionais para acompanhar a demanda, a probabilidade de grandes cortes do governo no orçamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para a área de ciências, anunciado no começo de 2011, e o possível impacto de novas barreiras à importação.

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