Pesquisa diz que um terço dos bancos e serviços de pagamento não consegue assegurar todas transações online

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Pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e pela serviços de pagamento com organizações financeiras aponta que 33% delas não oferecem a seus clientes um canal seguro para todos os pagamentos online. Por outro lado, 62% observaram um crescimento substancial das transações financeiras realizadas na Internet e 50% delas acreditam que o volume de fraudes financeiras está aumentando.

A pesquisa mostra ainda que muitos bancos e empresas de pagamento têm dificuldades em proteger seus clientes e a si mesmas de fraudes financeiras, visto que os usuários usam uma variedade cada vez maior de dispositivos para realizar um número crescente de transações financeiras online.

Dois terços (65%) dos respondentes relataram que, progressivamente, seus clientes estão usando diferentes dispositivos para fazer pagamentos online, mas apenas 53% das empresas ouvidas usam dupla autenticação e somente 50% delas contam com uma solução específica antifraude em tempo. Além disso, menos da metade das empresas (42%) oferece essa solução para os dispositivos móveis dos clientes e só 67% implementam conexões seguras para todos os pagamentos online.

Neste contexto, 48% dos entrevistados reconheçam que estão apenas minimizando os riscos, em vez de eliminá-los totalmente. Para 29% das empresas, é mais barato lidar com os incidentes de fraudes financeiras online do que tentar evita-los.

"O estudo mostra que os bancos e as empresas de pagamento online têm dificuldades em controlar as fraudes virtuais no atual cenário de consumo online omni-channel (experiência com todos os canais disponíveis). Trinta e oito por cento das organizações ouvidas admitem que é cada vez mais difícil dizer se uma transação é fraudulenta ou autêntica. Nos preocupa o fato de uma em cada três empresas optam por uma abordagem 'vamos lidar com o problema depois que ele acontecer' em relação ao combate à fraude. Se considerarmos nossa pesquisa que revelou 22,9 milhões de ataques de malwares financeiros em 2014, atingindo 2,7 milhões de clientes em todo o mundo, fica claro que a resolução de cada incidente individual não é uma opção viável a longo prazo. Os clientes merecem algo melhor, assim como as organizações de serviços financeiros", afirma Claudio Martinelli, diretor geral da Kaspersky Lab no Brasil.

A pesquisa constatou que as soluções gerais de segurança não são consideradas um método efetivo para impedir os ataques de malware e phishing que levam às fraudes – e estes golpes evoluem a cada dia. Menos de 10% dos entrevistados preferem esta opção.

A Pesquisa de Riscos de Segurança de TI de 2015, realizada pela Kaspersky Lab e pela B2B International, entrevistou mais de 5.500 companhias, incluindo 131 bancos e empresas de pagamento de 26 países.

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