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Estudo mostra que Brasil pode se tornar um hub de logística e big data no setor de FoodTech

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Em resposta à crescente demanda por diferentes formas de acesso à alimentos e às mudanças de comportamento dos consumidores provocadas pela pandemia de Covid-19, a tecnologia tem sido a responsável por mudar a indústria alimentar em todo o mundo. Com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do ecossistema de empreendedorismo de FoodTech na América Latina, Endeavor e PepsiCo desenvolveram um estudo focado no cenário das FoodTechs na América Latina.

O relatório traz uma visão geral das FoodTechs no Brasil e em outros países da região, bem como o status da inovação tecnológica na América Latina, com o intuito de compartilhar oportunidades emergentes e estabelecer colaborações que lhes permitam aproveitar a transformação digital. Com 211 milhões de habitantes, a indústria brasileira de alimentos e bebidas representa 10,6% do PIB nacional e possui, até o momento, 18 unicórnios.

Com base em pesquisas preliminares, a Endeavor identificou os países com maior número de empresas atuando no setor: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México. Com essa amostra, foram detectadas 323 empresas FoodTech em operação. A partir delas, foi possível obter informações sobre 102 startups FoodTech por meio de questionário e 20 entrevistas em profundidade com diferentes executivos do ecossistema, incluindo empreendedores, investidores, fundos de investimento (VCs) e aceleradores de inovação.

Essas empresas geraram, até o momento, mais de 29.000 empregos diretos e levantaram US$ 1,7 bilhão em capital de risco desde 2011. As três categorias mais representadas na amostra são Logística e Gestão de Dados (22%), Vendas (17%) e Produtos Orgânicos, naturais ou saudáveis (16%).

Destaques principais

• As categorias Logística e gestão de dados; Vendas e Transporte; e distribuição tem a maior proporção de empreendimentos que conseguiram escalar e contratar mais de 50 funcionários, além de ter o maior número de vendas e taxa de crescimento anual.

• Entre as startups de FoodTech com menos de 10 anos de operação, 24% conseguiram dimensionar e gerar 50 ou mais empregos diretos, gerando 83% de todos os empregos do setor.

• 26% das empresas FoodTech analisadas no estudo experimentaram expansão internacional. As empresas brasileiras (15%) em geral permaneceram dentro de suas fronteiras, enquanto o país continua sendo o terceiro destino de expansão mais popular para startups FoodTech com escritórios na América Latina, depois dos Estados Unidos e do México.

• No Brasil, foram identificadas 123 empresas, das quais 33% correspondem a centros de gestão de dados e logística. 54% têm acesso a financiamentos e 15% delas conseguiram expandir para mercados internacionais como Argentina, Colômbia e México.

• As rodadas de investimentos dispararam na região nos últimos 10 anos, com um total de 206 rodadas nas quais US$ 1,7 bilhão foram investidos nos estágios iniciais. Combinados, os anos de 2020 e 2021 representam 64% do capital total investido desde 2011.

• Globalmente, os investimentos de capital de risco corporativo (CVC) quadruplicaram em 2020. Bimbo, Wayra e FEMSA são líderes no cenário de CVC na América Latina.

• As 24 maiores empresas B2C nas categorias e-commerce e mercados, novos alimentos e produtos orgânicos, naturais ou saudáveis têm uma comunidade total de 1,03 milhão de usuários e publicaram um total de mais de 97.000 unidades de conteúdo (incluindo “posts” e “histórias”) entre janeiro de 2019 e junho de 2021.

Por meio do estudo, é possível compreender que os empreendedores são líderes em inovação da cadeia de suprimentos, oferecendo produtos e sistemas alimentícios criativos e inovadores. A tecnologia continuará tendo um papel fundamental nos sistemas alimentares com ações como propor novas opções para produzir, embalar, transportar, distribuir, comercializar e consumir alimentos, além de buscar soluções para alguns problemas derivados dos sistemas alimentares tradicionais, como o desperdício de alimentos, os trade-offs éticos que eles criam e seu impacto ambiental, e a construção de cadeias de abastecimento de alimentos mais saudáveis, sustentáveis e equitativas.

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