Publicidade precisa capturar a atenção fragmentada na web 2.0

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Web 2.0: evolução ou revolução? Com essa pergunta, Abel Reis, da Agência Click, iniciou nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, o seminário Web 2.0, promovido pela Converge Comunicações (editora das revistas TELA VIVA, TI Inside e TELETIME), em São Paulo. Segundo Reis, do ponto de vista tecnológico, a Web 2.0 é a evolução de tecnologias já existentes. Já quando o assunto é a aplicação, a Web 2.0 surge como revolução.

Espalhados em blogs, sites de relacionamentos e outros componentes da Web 2.0, os usuários têm a sua atenção fragmentada, e isso é, segundo Reis, o desafio para as diferentes mídias. "O meio publicitário, por exemplo, tem de descobrir como capturar a atenção dessa massa, já que há muita oferta e audiências menores. É a emergência das nanoaudiências", diz o VP de Tecnologia e Projetos da Agência Click.

Ele cita como case de sucesso o Coke Ring, ambiente online desenvolvido pela agência para a Coca-Cola que coloca os diferentes blogs e seus usuários em um mesmo espaço. Nesse ambiente, os usuários podem se relacionar e até mesmo controlar o conteúdo, já que de tempos em tempos é elegido um "Coke master" para zelar pela manutenção dos termos do contrato. "Os blogs cedem a sua audiência para o site, mas ao mesmo tempo, alavancam a sua própria audiência", diz. Hoje o site conta com quatro mil blogs inscritos.

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