O Brasil vai consolidar, a partir deste ano, o processo de massificação da banda larga, avalia Carlos Duprat, vice-presidente da Ericsson, com base em um levantamento realizado pela Piramyd sobre a expansão acelerada do mercado de acesso à Internet no País.
Segundo o levantamento, o número de assinantes 3G deve saltar de 1,3 milhão, em 2008, para 20,7 milhões, em 2012, no Brasil. Enquanto isso, os assinantes de banda larga em redes fixas passam de 8,7 milhões, em 2008, para 13,6 milhões, em 2012.
De acordo com o executivo, o acesso à banda larga é cada vez maior nos grandes centros urbanos, onde a disputa pelos assinantes, entre as operadoras fixas, operadoras de TV a cabo e outros provedores de acesso à internet é intensa.
Nesta ?batalha?, a principal pressão está sobre as operadoras fixas, não somente pela disputa de preços, mas pela constante necessidade de desenvolver novos tipos de serviços.
Para as operadoras fixas, estas necessidades abrem oportunidades de criar um diferencial de mercado, no qual a competição atual está baseada nos serviços de acesso à internet.
Estas oportunidades permitem que as operadoras criem novos modelos de negócio, pelos quais a oferta de pacotes de serviços permitirá aos usuários usufruir as vantagens da TV interativa, vídeo conferência, download de filmes, jogos, compras on-line, e-mail, utilizando uma única conexão banda larga.
?No ano de 2007, registramos muito progresso na adoção do 3G/HSPA, a banda larga móvel. Hoje, 174 redes HSPA estão em operação comercial em mais de 80 países. O HSPA é a evolução natural das tecnologias GSM/WCDMA, que hoje representam cerca de 90% de todas as redes móveis do mundo. O número de assinantes WCDMA, que inclui também os de HSPA, chegou a 180 milhões, e está crescendo a uma velocidade de 6,5 milhões por mês. O HSPA está fazendo pela internet o que o GSM fez pela voz em todo o mundo?, afirma Duprat.