Wayra recebe nova turma com 3 fintechs

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Iniciativa ligada ao Telefónica Open Future, a Wayra Brasil anuncia a chegada de cinco novas startups em seu portfólio para o ano de 2017. As empresas já estão acomodadas na sede da academia e se integram a outras quatro startups que ingressaram no segundo semestre de 2016.

O grupo de empresas que acaba de entrar é integrado pela Dataholics, iU app, Mediação online, Parcele.me e Teravoz, sendo três delas caracterizadas como Fintech. O programa de desenvolvimento das startups pela Wayra terá duração de 12 meses, prevê investimento financeiro no valor de US$ 50 mil em dinheiro além de outros US$ 50 mil em serviços, que incluem infraestrutura completa, mentorias, treinamento e acesso ao mercado, à Vivo e a investidores. Como contrapartida, a Wayra detém participação acionária minoritária de 7% a 10% nas companhias aceleradas.

Com as novas empresas, a Wayra soma um total de 63 startups investidas desde o início de suas atividades no país, em 2012, o que resulta num investimento acumulado de R$ 9,7 milhões. As novas startups são provenientes da chamada aberta global realizada de outubro a novembro de 2016, quando foram avaliadas mais de 700 empresas. O atual portfólio recebeu projetos em diferentes segmentos, e curiosamente, com predominância para fundadores entre 35 e 45 anos, idade superior à média de mercado entre empresas nascentes de tecnologia. Além disso, conta nessa turma com uma empresa fundada por mulheres, a Mediação Online.

Serviços inovadores

A Wayra selecionou tanto empresas com soluções voltadas para o consumidor final quanto para o empresarial, ou o chamado B2B, para integrar seu programa. "Buscamos startups com um certo grau de maturidade, que já tenham testado seus produtos e assegurado um modelo de negócio a ser desenvolvido", afirma Renato Valente, country manager do Telefónica Open Future e diretor da Wayra Brasil. "Outra preocupação foi selecionar startup com mulheres entre os sócios-fundadores", frisa ele, destacando a importância da diversidade para o sucesso das empresas.

Dentre as novas startups, está a iU, que criou um aplicativo de pagamento para pessoas desbancarizadas. O app converte-se numa conta digital, que permite operações como transferência de valores, realização de empréstimos para terceiros, cobrança e até o pagamento na hora de rachar a conta do restaurante.

Também na área de fintech, está a Parcele.me, dedicada ao parcelamento de compras. O aplicativo, por exemplo, possibilita a pessoas que compram no exterior por meio de um cartão de crédito o parcelar o pagamento. O usuário escolhe a compra que quer parcelar e o aplicativo sugere um parcelamento com uma taxa de juros abaixo da praticada no mercado de cartões de crédito.

Na mesma linha de atuação, a Dataholics trabalha com big data e mídias sociais, enriquecendo sua base de dados para estabelecer o limite de crédito de um determinado cliente. Além de auxiliar bancos, a ferramenta ajuda empresas de análises de informações de crédito.

Fundada por duas mulheres, a Mediação Online é uma startup da área jurídica, ou legaltech. A plataforma se propõe a mediar conflitos antes que a demanda se transforme em processo judicial. O foco da empresa é o mercado B2B, mas também atende o consumidor final, com questões envolvendo condomínio, cobrança, previdência, seguro e consórcio, entre outros.

Na área de telecom, está a Teravoz, plataforma de VOIP (voz sobre internet) que funciona como um PABX virtual. A startup desenvolveu uma API (Interface de Programação de Aplicação) capaz de integrar sua plataforma à dos clientes, trazendo novas funcionalidades à ferramenta, como por exemplo as informações sobre o cliente que está em contato com a empresa.

Além das novas empresas, as startups que estão em processo de aceleração desde 2016 são: Cinnecta, Skore, Widow Games e Monkey.

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