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Governança de dados deve trazer confiança para uso nos negócios

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O segundo painel do primeiro dia Data Management Forum discutiu a necessidade se criar políticas compatíveis para criação, retenção, correção e eliminação de dados especialmente quando se trata de criar metodologias eficazes de governança de dados, garantindo o uso de acordo com regulamentações e leis, mas também servido como um ativo para geração de negócios e inovação.

Para Igor Pezzoli, especialista em Governança de Dados da One Trust , a Governança de Dados está no centro das discussões da maioria das empresas, muito em função da entrada em vigor da LGPD. “Mas ao mesmo tempo que as exigências legais trazem desafios, também proporciona oportunidades, pois a partir dessa premissa as empresas passam a identificar o papel dos dados na organização e sua importância”, afirmou.

Como informou, os desafios dos dados no mundo hoje é que seu valor é grande, mas seu vazamento pode contaminar as organizações e repercutir negativamente por muito tempo, além dos enormes prejuízos que pode acarretar.

“A governança, podemos definir como o equilíbrio entre a confiança e a inovação. Somente uma análise aprofundada será uma boa análise em função da qualidade dos dados e sua real validade para os negócios. Bons dados são aqueles que transmitem confiança para turbinar os processos de negócios”.

Rafael Kataoka, Big Data Analytics & Information Security Manager do Banco ABC diz que a boa governança transforma problemas em soluções. “A classificação precisa depende da análise de dados reais. A tecnologia auxilia ao varrer todo o escopo de dados da empresa estruturando, identificando e classificando os dados, mas somente sob a ótica da governança, os riscos inerentes ao uso indiscriminado podem ser eliminados e torna estas informações relevantes, já dentro do arcabouço da LGPD, para uso em toda a organização para servirem, enfim, aos negócios”.

Conforme explicou, a descoberta de dados neste processo possibilita descobrir, identificar e classificar estes dados relevantes, sempre lembrando que eles não são propriedade da empresa que os utiliza, mas sim aos seus verdadeiros donos os titulares dos dados. Tarefas como procurar, consolidar, apagar, acionar, reativar, buscar, validar e atualizar podem ser automatizadas, mas devem ser tratados com  inteligência  e para isso, uma curadoria de dados, eleva o valor dessas informações que servirão aos negócios.

“A privacidade de dados junto com a governança permite a evolução dos serviços na organização. Pensando na privacidade, desde a concepção de produtos, idealizados com todos os pilares necessários, permite que o time da empresa entenda todo esse processo e atue em prol deles”, acentua.

Katoka enfatizou também que a construção das políticas de governança, de auditoria, segurança de dados, abrangendo os consentimentos necessários, métricas e baseados em padrões de acessibilidade podem dar o foco necessário para um bom uso dos dados conforme sua finalidade.

Delmar Assis, CEO da DRZ Corporation, trouxe à pauta do painel, uma questão que não é nova: Por que ainda há dificuldade para implementar a governança de dados nas empresas?

Segundo ele, o dado ainda não é visto como um ativo das empresas, ao mesmo tempo que não há um sponsor pelos dados nas organizações e em muitas empresas são vistos apenas pelo viés das soluções documentais.

“Não há o Master Data (dados principais de clientes ou produtos); muitas das organizações não veem os compliances como forma de retorno e já está mais do que na hora de ver os dados como um grande investimento dos negócios, como uma solução não só restrito a área de tecnologia e sim uma solução para o core da empresa”, salientou.

Segundo ele, a governança é um assunto antigo na TI e muitos ainda não o fazem. “O dado é o maior ativo das empresas e deve estar acessível a toda a organização. Os gestores devem encarar os dados além da higienização dos mesmos, pois são eles que irão atender e conquistar seus clientes. Eles são parte dos negócios, talvez uma das partes prioritárias”, resumiu o especialista.

“Com a LGPD e os compliances os dados passam a ter várias nuances dentro da organização, mas uma análise confiável possibilita soluções escaláveis com retorno para os negócios”, argumenta, acrescentando que “a gestão da qualidade desses dados possibilitada pela tecnologia transfere essa informação de qualidade aos negócios como um todo. Somente este dado de qualidade permite conhecer, manter, fidelizar o cliente e criar produtos com base nestas informações desses clientes”, considera Assis.

Ele concluiu dizendo que os processos de governança transferem o dado para a categoria de ativo da empresa e passa a ter uma relevância fundamental para o boarding das organizações.

Para que haja uma cadeia de uso dos dados eles devem ser democratizados entre todos os membros das organizações. É necessário entender a jornada dos dados dentro da empresa, contribuir para a que seu ciclo seja feito dentro das normas e das regras previstas e entendê-los por completo, 360 graus.”, comentou, “É preciso entender os dados para criar um framework, com segurança para poder expandir e crescer com qualidade e governança compartilhando seu valor do nascedouro ao consumo”.

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