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Custos de produtos e serviços TI no Brasil e América Latina devem aumentar com ‘Brexit’

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A ruptura britânica com a União Europeia (Brexit) terá impacto negativo no mercado de tecnologias da informação e comunicações (TICs) da América Latina, no curto e médio prazo, devido à apreciação do dólar e, consequentemente, o encarecimento dos preços de produtos e serviços. A avaliação é de Sebastian Menutti, analista da Indústria de Transformação Digital da América Latina da Frost & Sullivan, que acredita que haverá uma provável e inevitável valorização do dólar em relação às moedas locais, o que será prejudicial tanto em termos de custos de serviços e produtos quanto no que diz respeito aos investimentos em tecnologia na região.

“O resultado no curto prazo é que a tecnologia deve se tornar mais cara tanto para empresas latino-americanas usuárias de tecnologia quanto para os fornecedores de serviços de comunicações unificadas, data center, de nuvem e armazenamento de dados, etc., impactando negativamente no mercado de TICs”, diz Menutti, para quem esta situação também pode conter os gastos públicos em tecnologia, uma vez que os fluxos financeiros internacionais provavelmente serão mais escassos para os países da região.

O analista da Frost & Sullivan avalia que o impacto da alta do dólar será maior para a aquisição de hardware do que de serviços, mas diz que, de todo forma, os provedores de serviços que utilizam insumos importados em suas infraestruturas terão de aumentar os preços para suportar o aumento dos custos. “Os provedores de comunicações unificadas, por exemplo, pagam as licenças de software em dólar e, portanto, terão de repassar parte desse custo para os clientes.”

Para Menutti, outro efeito provável da Brexit será a redução dos investimentos em tecnologia na América Latina. “Muitas empresas globais que operam na região devem buscar ativos considerados mais seguros, como o dólar ou títulos do Tesouro americano, portanto, devem protelar os investimentos em infraestrutura.”

Segundo ele, o mesmo vale para o investimento das empresas britânicas com presença na região, embora, por não terem tanta relevância, o impacto de curto prazo não será tão grande.

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