Abinee rejeita lista que põe celulares no topo de reclamações

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O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, classificou como falha o fato de Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão do Ministério da Justiça, não apresentar à população e à mídia a série histórica da pesquisa sobre os aparelhos celulares, que aponta uma melhoria no quadro de reclamações. "Lamento que as informações sejam parciais e os consumidores sejam privados dos dados completos", enfatiza Barbato.
Os dados do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas de 2010, publicado pelo DPDC, revelam que as reclamações sobre os aparelhos celulares caíram 17% em relação à última pesquisa realizada em 2009. Naquele ano, foram registradas 26 mil reclamações, enquanto no ano passado o número caiu para pouco mais de 21 mil. Comparando com 2008, quando foram registradas 34 mil reclamações, verifica-se a queda de 35,2%.
A Abinee ressalta que essa redução do número de reclamações é inversamente proporcional ao crescimento da base instalada de linhas nos últimos três anos (35,3%), como mostram os dados do próprio DPC e da Anatel. Os dados mostram, ainda, que, de 2008 a 2010, foram comercializados no mercado interno 142 milhões de aparelhos, ao mesmo tempo em que foram registradas 82 mil reclamações. Isso significa que as reclamações representam 0,058% do total de celulares vendidos no país, enfatiza a entidade.

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