Vivo gera lucro de R$ 1,3 bi

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A combinação de investimentos em tecnologias mais avançadas, como fibra e serviço móvel, aliada às ofertas de novos produtos e serviços digitais, impulsionaram o crescimento da Vivo no trimestre. Com evolução nos principais indicadores financeiros e milhões de novos acessos, a companhia aumentou seu lucro líquido em 21%, atingindo R$ 1,3 bilhão, e registrou receita total de R$ 10,6 bilhões, valor 3,2% superior na comparação anual. Ao analisar apenas a receita core, que inclui as tecnologias avançadas, produtos e serviços digitais, o crescimento foi ainda maior e chegou a 8,2%, representando cerca de 90% de toda a receita da empresa.

No período, a Vivo adicionou 300 mil novos acessos FTTH – tecnologia que leva a fibra ótica para dentro da casa do cliente e proporciona a melhor experiência de internet fixa – um aumento de 41,3% em relação ao ano anterior, somando mais de quatro milhões de clientes. O segmento registrou receita superior a R$ 1 bilhão, com crescimento anual de 49,7%, mantendo a alta observada no primeiro trimestre do ano. Destaque para os planos mais velozes, a partir de 300 mega, que representaram 40% dos novos contratos de banda larga da companhia. A performance FTTH impulsionou a receita core fixa, com todas as opções em fibra (FTTXx), IPTV, dados corporativos e TI, com crescimento de 16,4% no trimestre.

De abril a junho, a Vivo investiu no país mais de R$ 2,2 bilhões, valor 18% maior quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O aporte foi direcionado para reforço e ampliação de sua rede móvel e fixa, garantindo maior disponibilidade dos serviços da Vivo frente à crescente demanda por conexão de qualidade. Durante os últimos doze meses, a companhia cobriu 4,3 milhões de domicílios com FTTH, em 77 cidades. Hoje, está presente em 293 municípios, de todas as regiões do país, com 17,3 milhões de lares e residências cobertos por esta tecnologia.

"Com a gradual retomada econômica do país, somada à nossa estratégia focada nas melhores tecnologias de conexão móvel e fixa, conseguimos ganhos expressivos em receita e lucro no trimestre. Mantemos a liderança incontestável no segmento móvel e na oferta de internet fixa de ultravelocidade, ao mesmo tempo em que avançamos na ampliação do nosso hub digital, com serviços das áreas de saúde, entretenimento, finanças e educação", afirma o presidente da Vivo, Christian Gebara. "O destaque que a Vivo ganha no setor e na opção de escolha pelos clientes é resultado de constantes inovações em nossos negócios e forte investimento em infraestrutura. Nos últimos três meses, investimos mais de R$ 2 bilhões no país, ampliando nossa capilaridade e levando conectividade e todo o ecossistema digital da Vivo para mais pessoas e lugares", explica Gebara.

Com o início da operação da FiBrasil – rede de fibra neutra criada pela Telefônica Brasil, Telefónica Infra – braço de infraestrutura do Grupo Telefónica – e CDPQ – grupo de investimento global – a Vivo será o primeiro cliente de atacado com contrato de 10 anos, e contará com a infraestrutura da nova empresa para executar seu plano de expansão nos próximos anos. Com a FiBrasil, a Vivo alcançará 24 milhões de domicílios até o final de 2024.

Iniciando a operação com a cobertura de 1,6 milhão de domicílios, a FiBrasil levará infraestrutura de fibra para 5,5 milhões de residências e empresas nos próximos quatro anos, e fornecerá acesso a uma rede neutra de fibra de ultravelocidade em um modelo de atacado para empresas que desejam expandir sua cobertura em todo o Brasil.

Mais acessos

A Vivo encerrou o segundo trimestre com 97 milhões de acessos, sete milhões a mais em relação a igual período do ano anterior. No negócio móvel, os acessos atingiram quase 81 milhões, representando um aumento de 6,5 milhões nos últimos 12 meses, mantendo a liderança absoluta no setor, com market share de 33%, registrado em abril de 2021.

No último ano, a Vivo adicionou mais de 3,9 milhões de clientes na base pós-paga e encerrou o trimestre com 47 milhões de acessos, representando 58,2% da base móvel. As adições líquidas no período somaram um milhão, impulsionadas pela migração de clientes pré-pago para planos controle e através da portabilidade. No pré-pago, a base de clientes atingiu 34 milhões, com market share de 28,8%, registrado em abril, e 203 mil adições no trimestre.

A receita móvel registrou aumento de 5,6%, refletindo o desempenho da receita de serviço móvel, com alta de 3,1%, e da recuperação das vendas de aparelhos que subiram 47,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A performance positiva está relacionada à volta da abertura das lojas e ao lançamento de novos aparelhos da Apple e Samsung e de outros que compõem portfólio de produtos disponibilizados aos clientes pela Vivo.

A receita de pós-pago aumentou 2,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, enquanto a receita de pré-pago cresceu a passos mais largos e apresentou um incremento de 8% no trimestre. De acordo com a Vivo, o crescimento é resultado da combinação entre o maior número de clientes e a aceleração no volume de recargas. Ao final de junho, mais de 80% da base de acessos móveis pré-pago estava cadastrada na oferta Vivo Turbo, garantindo maior recorrência na recarga. Destaque para o aumento da representatividade das recargas feitas por meio de canais digitais, que representaram 36% do total, um aumento anual de seis pontos percentuais.

Os custos operacionais, excluindo gastos com depreciação e amortização, foram de R$6,4 bilhões no trimestre, um acréscimo de 3,4% no ano, mas abaixo da inflação (IPCA-12M), que registrou alta de 8,3%. O EBITDA recorrente – resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – foi de R$ 4,2 bilhões, uma alta de 3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, com margem EBITDA de 39,7%. No semestre, valor chega a R$ 8,7 bilhões, 1,7% superior na comparação anual, com margem de 40,4%, refletindo a eficiência operacional da empresa

"Mais uma vez, apresentamos um desempenho operacional robusto, alavancado pelo crescimento das receitas de novos negócios e serviços digitais. Essa contínua transformação do mix de receitas e o estrito controle de custos, culminaram no expressivo aumento anual de 21% no lucro líquido. Além disso, o resultado garantiu uma forte geração de caixa, que nos permite manter a atratividade da remuneração ao acionista, ao mesmo tempo em que estamos preparados para enfrentar os desafios de novos investimentos e a incorporação dos ativos da Oi móvel.", explica o CFO da Vivo, David Melcon.

Hub Digital: de saúde a serviços financeiros

Com base no pilar estratégico #TemTudonaVivo, a Vivo segue avançando no desenvolvimento de um ecossistema sólido com parceiros relevantes para se fortalecer, cada vez mais, como um hub de serviços digitais. A estratégia é facilitar o acesso da população a serviços em diferentes áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, finanças, saúde e bem-estar.

No último trimestre, a empresa lançou o Vida V, um marketplace de saúde e bem-estar que oferece, entre outras soluções, serviços de telemedicina a consumidores finais e pequenas e médias empresas no Brasil. A primeira parceria nasceu com a Teladoc Health, uma das maiores empresas de telemedicina do mundo, com presença em 175 países e cobrindo mais de 70 milhões de pessoas ao redor do globo, através de um acordo vinculante. O novo serviço oferece aos brasileiros atendimentos na área de saúde mais acessíveis, humanizados, rápidos e com a qualidade do corpo clínico de médicos da Teladoc Health.

O setor financeiro também segue ganhando destaque. Com o Vivo Money, serviço de crédito pessoal, clientes controle e pós-pago podem contratar de R$ 1 mil a R$ 30 mil de forma 100% digital. O Vivo Money oferece taxas de juros competitivas, a partir de 1,49% ao mês, conforme análise de perfil de crédito do cliente, e o prazo de pagamento varia de 6 a 24 meses. Outras iniciativas que estão nos planos futuros da Vivo é também disponibilizar o crédito para clientes pré-pagos, assim como tornar o Vivo Money uma opção para financiamento de smartphones e outros dispositivos.

Com foco em contribuir para inclusão financeira da população, a companhia trouxe ao mercado o Vivo Pay: a conta digital e gratuita da Vivo, disponível para qualquer pessoa. Além das transações corriqueiras do mercado financeiro, como o pagamento de contas e boletos e o recebimento e envio de dinheiro para outros bancos, o usuário terá acesso a um cartão pré-pago virtual, sem anuidade, para uso em lojas on-line, compra de crédito para apps como iFood e Spotify e bônus de internet ao efetuar recargas de celular. Por fim, ao utilizar o Vivo Pay, os usuários podem ganhar até 20GB de "Gigaback" – recompensa em pacotes de dados da Vivo.

E para aumentar a fidelização e a rentabilização da base de clientes, a Vivo ampliou a parceria com a plataforma digital Dotz. Com o novo acordo, estendido por cinco anos, os serviços e produtos Vivo serão comercializados no marketplace deles, garantindo mais chances de acumular pontos. Além disso, a Vivo passa a ter a opção de adquirir participação acionária minoritária no negócio da Dotz, a depender do atingimento de metas acordadas.

Outra parceria ampliada foi com a CDF – plataforma de soluções de assistência residencial e tecnológica – em linha com a estratégia da empresa de ser referência na oferta de serviços de suporte tecnológico para a casa conectada. Nesse modelo, a Vivo também passará a ter a opção de adquirir participação acionária minoritária no capital social da CDF.

E no final do segundo trimestre, a Vivo ampliou o sortimento de seu marketplace com dezenas de novos parceiros nas categorias de smartphone, informática, eletrodomésticos e mundo pet. Essas e outras futuras parcerias posicionam a Vivo como empresa que vai além dos serviços de telecomunicações e reúne um conjunto único de atributos para capturar oportunidades de aumento de receita e criar valor no universo digital.

Critérios ESG

O modelo de negócios da Vivo busca contribuir para o crescimento do Brasil, oferecendo uma conexão de qualidade e serviços que aproximem as pessoas e facilitem suas vidas. Seu propósito de 'Digitalizar para Aproximar' busca ir além do resultado financeiro, e seus programas e projetos são pensados para promover, além da eficiência, a preservação ambiental e o bem-estar da sociedade.

"Como a maior empresa de telecomunicações do Brasil, com impacto socioeconômico relevante ao levar conectividade para milhões de clientes e gerar mais de 134 mil empregos diretos e indiretos no país, os critérios ESG estão nas prioridades estratégicas da Vivo. Os avanços e reconhecimentos obtidos nas áreas ambiental, social e de governança apontam que estamos evoluindo de forma consistente nas ações que contribuem para uma sociedade mais inclusiva, com uso de recursos renováveis, influenciando toda nossa cadeia de valor", finaliza Gebara.

Na dimensão ambiental, a Vivo é uma empresa carbono neutro e a primeira do setor a utilizar 100% de energia renovável em sua cadeia de produção. O projeto de geração distribuída, com fontes renováveis de origem solar, hídrica e de biogás, prevê a instalação de mais de 70 usinas até o final de 2021 para atender todas as regiões do Brasil. Esse projeto assegura o suprimento de energia renovável às operações da empresa e traz mais eficiência em custos com energia.

Em junho, a Vivo inaugurou, em Caruaru (PE), sua primeira usina de biogás na região Nordeste, com capacidade de gerar 18.834 MWh/ano, destinados a atender mais de 1,1 mil unidades consumidoras da empresa localizadas no estado, como lojas, sites e antenas. No trimestre, que incluiu o mês de comemoração do dia do Meio Ambiente, a Vivo obteve a manutenção da principal certificação ambiental ISO 14.001, que atualmente abrange 23 estados e o Distrito Federal.

No âmbito da economia circular, a companhia iniciou a nova etapa do movimento Recicle com a Vivo, abrangendo, além da coleta de resíduos eletrônicos variados em urnas disponíveis nas lojas de todo o Brasil, o recondicionamento e reciclagem de modens e decodificadores dos serviços de banda larga e TV da empresa. A proposta é sensibilizar clientes que possuem estes equipamentos sem uso, através da sua inteligência artificial, a Aura, para que realizem a devolução e garantam destinação adequada dos aparelhos. A expectativa é chegar ao fim de 2021 com mais de 1,5 milhão de equipamentos recondicionados, que retornarão ao mercado, cumprindo todos os padrões de segurança, em perfeitas condições de uso.

A fim de expandir as boas práticas para o restante da cadeia de valor da Vivo, a empresa implementou o Programa Carbono Neutro, promovendo a capacitação em gestão de emissões de gases de efeito estufa de toda sua rede de fornecedores. Como resultado, as empresas prestadoras de serviços à Vivo estarão aptas a elaborarem seus inventários de emissões, buscarem alternativas no uso de energia e combustíveis renováveis e atuarem na melhoria de processos. Um dos grandes objetivos é criar um Pacto Voluntário – entre os fornecedores que possuem atividades intensas em carbono – para reduzir suas emissões em 39% até 2025 e neutralizar as emissões de carbono até 2040.

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