Brasil tem mais de 10 milhões de PCs com tecnologia defasada, aponta Intel

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Embora esteja entre os maiores mercados de PCs no mundo, o Brasil ainda tem uma boa parcela da população utilizando tecnologias ultrapassadas. Relatório elaborado neste ano pela Intel do Brasil aponta que, dos 118 milhões de computadores em uso no país — entre desktops e notebooks —, 10,4 milhões, ou 9% do total, têm mais de quatro anos de uso. A fabricante de chips alerta que a desatualização do parque de máquinas pode gerar gastos extras com consumo de energia elétrica e manutenção, além de perda de produtividade e eficiência tanto de usuários domésticos quanto corporativos.  

No setor corporativo, a defasagem dos computadores diminui a produtividade dos funcionários, sobrecarrega os departamentos de TI e infla os gastos com infraestrutura. As pequenas e médias empresas com computadores com mais de quatro anos, por exemplo, podem perder até R$ 1.364 por ano por computador com despesas extras com reparos e manutenção (48% a mais do que um PC novo) e ter até 31% a mais de custos anuais com atualizações e uma perda até duas vezes maior de produtividade devido a máquinas excessivamente lentas e sistemas que não respondem aos comandos na velocidade necessária.

O elevado número de equipamentos obsoletos no país contrasta com a tendência de queda nos preços — de acordo com dados do IBGE, os computadores ficaram 61% mais baratos nos últimos dez anos — e também com a onda de inovação que tomou conta do mercado de PCs recentemente, com a chegada de interfaces touchscreen, um aumento drástico na eficiência energética e na vida de bateria de computadores móveis, além do lançamento de máquinas ultraportáteis e também de modelos conversíveis, que unem características de tablet e notebook.

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