A Zynga precificou os papéis em sua oferta secundária de ações a US$ 12. O programa, anunciado no início do mês, tem como objetivo obter uma gestão eficiente do capital público da companhia e evitar que haja grandes flutuações em seu preço. O valor está um pouco abaixo do preço negociado na bolsa eletrônica Nasdaq. No fechamento do pregão na última quarta-feira, 28, eles foram avaliados em US$ 12,24. O pico no mesmo dia bateu a casa dos US$ 13. Na primeira oferta pública, elas foram lançadas no mercado a US$ 10.
A empresa de jogos sociais também ressaltou que não irá receber nenhum rendimento com a transação. De acordo com o documento protocolado na Security Exchange Commision (SEC), órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, os responsáveis pela operação serão o Morgan Stanley e Goldman Sachs. Outros quatro bancos de investimentos também participarão da operação, como o BofA Merrill Lynch, Barclays Capital, J.P. Morgan Securities e Allen & Company.
Em nota, a Zynga anunciou a prorrogação das restrições à venda de papéis em posse de funcionários. Os executivos concordaram em reter as ações por ao menos 90 dias excedentes após a segunda oferta pública. Isso porque com o primeiro anúncio da operação, analistas manifestaram preocupação quanto a oferta excessiva, provavelmente capaz de derrubar o preço dos papéis e reverter o bom desempenho registrado desde a abertura do seu capital.
Isso porque alguns tipos de ações, denominadas ações-prêmio, por terem sido distribuídas a empregados durante IPO, poderiam voltar a negociação no dia 30 de abril e, em uma segunda remessa, a partir de 28 de maio. Com a retenção, isso não acontecerá. Vale lembrar que não faz parte dessa retenção os 16,5 milhões de ações do CEO da Zynga, Mark Pincus, que chegarão ao mercado na oferta secundária. O montante é equivalente a 15% do capital em poder do executivo.