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Brasileiro desenvolve sistema de defesa cooperativo na Universidade de Zurique com uso de blockchain

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O brasileiro Bruno Rodrigues, assistente de pesquisa e aluno de doutorado da Universidade de Zurique, se destacou recentemente por anunciar o desenvolvimento do Blockchain Signaling System em seu Ph.D. Trata-se de um sistema de defesa cooperativo que permite simplificar a sinalização de ataques, bem como a troca de incentivos para realizar a mitigação de ataques. A ideia de Rodrigues é que o sistema passe a atuar como um marketplace de defesa sob demanda envolvendo organizações alinhadas com o mesmo objetivo de criar uma rede de protetora.

O brasileiro explica que esse sistema de blockchain pode ajudar empresas e indústrias (hoje principais alvos de hackers) a se protegerem dos chamados DDos Ataques – os ataques distribuídos em que um computador mestre tem sob seu comando milhares de computadores zumbis, fazendo com que a rede atacada seja paralisada. Ele explica que diversas pesquisas apontaram que uma defesa cooperativa pode trazer diversos benefícios em relação a defesas centralizadas, sendo a principal vantagem a capacidade de unir diferentes sistemas de detecção e mitigação de ataques.  “O que significa que blockchain permite a simplificação da comunicação desses ataques e a troca de incentivos para que uma indústria ou empresa utilize seu sistema de detecção e mitigação em prol de outra indústria e empresa”.

No entanto, para que essa solução desenvolvida por Bruno funcione perfeitamente, é necessário que os participantes, sejam empresas, industrias, sites, estejam alinhados com o mesmo interesse de criar uma rede de proteção compartilhando sistemas de defesa baseando-se em incentivos. “Supondo que haja um ataque cujo volume de tráfego exceda a capacidade de proteção de uma empresa e por consequência, a indisponibilidade de um serviço, é possível sinalizar o ataque e a respectiva oferta de incentivos no blockchain de modo que outros participantes possam decidir sobre a participação na mitigação do ataque”, acrescenta.

Para isso, o brasileiro diz que a implantação de um sistema deste tipo parte de um aspecto não técnico que também não pode ser negligenciado, que visa estabelecer um nível de confiança inicial entre os membros compartilhando informações sobre ataques. “Cabe observar que para muitas industrias/empresas a imagem pública pode representar um ativo muito mais valioso do que um período de indisponibilidade, e, portanto, existe a necessidade da criação de uma aliança com objetivos claros e bem definidos entre seus membros”.

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