As empresas brasileiras realizaram 330 operações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, segundo uma pesquisa da KPMG. Trata-se de uma leve queda de 6% se compararmos com o mesmo período do ano passado quando foram fechados 350 negócios no país. O estudo é feito trimestralmente com 43 setores da economia.
"O levantamento da KPMG mostrou que houve uma pequena desaceleração no ritmo de compra e venda das empresas no país se levarmos em conta os mesmos meses de 2024, mantendo a atividade de fusões e aquisições praticamente estável. Isso se deve a alguns fatores, principalmente, questões geopolíticas internacionais e aumento da taxa de juros. A tendência é de instabilidade devido a questões geopolíticas", analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.
Com relação aos setores que mais realizaram operações nos três meses iniciais deste ano, tecnologia da informação liderou a lista com 144 fusões e aquisições fechadas no período, seguidas por empresas de internet com 18 e instituições financeiras com 15. Ainda fazem parte do ranking top 10 tais setores: serviços para empresas, 14; seguros, 11; companhias energéticas e alimentos, bebidas e fumo, cada um com 10; hospitais e laboratório de análises clínicas, 9; imobiliário, 8; revenda de veículos, supermercados e telecomunicação e mídia, cada um com 7.
Operações domésticas foram a maioria:
Sobre o tipo de operação feita pelas empresas no primeiro trimestre deste ano, a maioria delas foi do tipo doméstica (215), ou seja, realizada entre brasileiras. Outras 83 foram por estrangeiros adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil e 19 foram de brasileiros comprando organizações no exterior.
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