Fintechs recebem mais de US$ 10 bi em aportes, quase 1/3 dos investimentos feitos em startups em cinco anos

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Reflexo de um sistema bancário extremamente concentrado e uma necessidade latente dos consumidores por serviços e soluções financeiras mais acessíveis na região, as fintechs se firmam como principal destino dos investimentos em startups na América Latina. É o que atesta o estudo da Movile, investidora de longo prazo em empresas de tecnologia na América Latina, conduzido pelo Distrito, sobre o panorama de investimentos de risco no Brasil, Argentina, México e Colômbia nos últimos cinco anos.

De acordo com o levantamento, o setor representa 22,3% dos deals e 35,5% do volume investido nos quatro países – mais de USD 10 bilhões. As fintechs brasileiras são responsáveis pela maior parte desse capital (66%), tendo levantado mais de USD 6,8 bilhões – o equivalente a 38,9% do volume investido no País e 19,6% das transações.

O único dos quatro estudados em que o setor não é o mais aquecido é a Colômbia, em que fica atrás das foodtechs, que receberam 70% do volume investido no país enquanto as fintechs, apesar de serem o segundo segmento mais forte, ficam bem atrás em volume aportado, com apenas 8,7% do total. Porém, quando olhamos para o número de deals, há uma inversão entre os setores: as fintechs representam 23% e as foodtechs 8,7%. A principal fintech colombiana, a Addi, trabalha com o conceito de Buy Now Pay Later, conhecido como crediário no Brasil, e, em 2021, começou a expandir suas operações para cá.

Metodologia da pesquisa

O levantamento analisou o panorama de investimentos de risco em startups na América Latina nos últimos cinco anos com foco em quatro países: Brasil, Argentina, México e Colômbia. As informações foram selecionadas a partir de uma análise do banco de dados proprietário do Distrito, consultas a bancos de dados abertos e informações públicas de fontes especializadas.

Os critérios de seleção de startups considerados foram: ser definida como empresa que possui a inovação no centro do negócio na base tecnológica, no modelo de negócios ou na proposta de valor; ter operação independente; ter origem e operação no Brasil, México, Colômbia e Argentina; ter recebido investimento e/ou ter sido adquirida no período analisado (01 de janeiro de 2017 a 02 de dezembro de 2021); e ter recebido investimento do tipo Anjo, Pré Seed, Seed, Series (todos os tipos) e Private Equity.
Para baixar o relatório completo, acesse o link.

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