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Internet das Empresas: o poder invisível dos dados

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As empresas estão produzindo mais e mais dados. De acordo com a IDC, 175 zettabytes de informações serão geradas anualmente até 2025. Isso é dez vezes mais do que os 16,1 zettabytes gerados em 2016 e cinco vezes mais do que o produzido em 2018. A empresa de análise prevê que as organizações criarão quase 60% desses novos dados.

Essa esfera de dados é notável não apenas por seu tamanho, mas também por sua natureza e complexidade dinâmicas, ajudando a direcionar nosso mundo físico, desde as fábricas inteligentes até carros autônomos e cidades inteligentes. Com o crescimento da IoT, a IDC prevê que mais de 150 bilhões de dispositivos estarão conectados em todo o mundo até 2025, sendo que 30% destes dados serão consumidos em tempo real.

Isso anuncia o início da terceira onda da Internet, o que chamo de era da “Internet das Empresas”, na qual objetos e fluxos de trabalho conectados estão sendo adotados em grande escala.

Na Internet das Empresas, os dados devem ser compartilhados com seus ecossistemas de negócios estendidos para oferecer maior valor aos clientes. Isso se aplica a todos os setores, seja ele de manufatura, de petróleo e gás ou de varejo, por exemplo.

Gerenciamento de dados

Por sua própria natureza, a Internet das Empresas produz enormes quantidades de dados, e é aí que estão os maiores desafios. Como você pode gerenciar, armazenar, analisar e compartilhar esses dados de maneira segura? Aqui estão algumas considerações importantes:

Primeiro, os dados devem ser gerenciados em tempo real pelos ecossistemas de negócios que os suportam. Isso se aplica especialmente quando necessário para a continuidade de linhas de produção inteligentes e redes de transporte, por exemplo.

Segundo, alguns dados precisam ser armazenados ao longo do tempo para que possam ser referenciados com outras variáveis ou comparados no futuro. Por exemplo, dados médicos, como de um exame de ressonância magnética, podem ser comparados ao longo do tempo para um único paciente ou para pacientes diferentes usando sistemas de IA de autoaprendizagem.

Por fim, esses dados devem ser analisados e protegidos com precisão, garantindo a conformidade com requisitos e leis, governança de dados, privacidade e soberania de dados.

A Internet das Empresas não se trata de apenas conectar pessoas. Trata-se também de conectar pessoas a objetos e, por sua vez, objetos a processos de negócios, mesmo aqueles que se estendem para fora do perímetro da empresa, e, também, à infraestrutura tecnológica.

É preciso ter o cuidado com cada passo da jornada de dados da empresa, isso pode ser feito com o uso de tecnologias como SD-LAN, SDx, AIOps, multi-clouds, inteligência artificial e chat bots.

O futuro são os dados

Os dados estão no epicentro do fornecimento de produtos e serviços mais integrados e intuitivos aos clientes. O uso de dados no nível corporativo está passando por um ciclo de desenvolvimento sólido. Muitas empresas ainda não perceberam seu valor. Uma estratégia sólida de gerenciamento de dados e capitalização é essencial para qualquer empresa que busque maximizar oportunidades no mundo altamente conectado da Internet das Empresas.

Helmut Reisinger, CEO da Orange Business Services.

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