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    Felício Rocho adere ao conceito de hospital sem papel

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    Em 2010, quando decidiu implantar um sistema de gestão hospitalar (ERP), o Hospital Felício Rocho, localizado em Belo Horizonte, se deparou com uma necessidade ainda maior: substituir toda a infraestrutura de TI – servidores e sistemas de rede, principalmente – para suportar também a automação de processos.

    A instituição é referência estadual em medicina de alta complexidade. Possui mais de 300 leitos e, na área operacional, conta com cerca de 400 médicos, suportados por mais 1,5 mil profissionais nas áreas administrativas e técnicas. Em julho de 2010, o hospital iniciou um projeto de TI em parceria com a IBM e a Plano TI. A iniciativa permitiu a adoção do prontuário eletrônico, automatização dos processos e a eliminação de documentos físicos como fichas de atendimento e de controle de pacientes e internações.

    Quando buscou a IBM, a principal necessidade da instituição era adequar a infraestrutura para a substituição do ERP em uso pelo da gaúcha MV, o pacote MV Sistemas, o qual serviria de base para o projeto "hospital sem papel". O maior desafio era conter o aumento do custo de energia e licenciamento de software, já que seu desenho previa um expressivo investimento, além do fato de o novo ambiente de servidores e a solução de armazenamento de dados serem implantados sem que os antigos fossem desligados.

    Para isso, os sistemas de gestão da MV, até então separados pelas áreas financeiras e assistenciais, foram integrados a um único servidor IBM. O projeto, finalizado em fevereiro do ano passado, custou à entidade cerca de R$ 3 milhões. Os processos estão sendo totalmente automatizados, a partir da adoção do prontuário eletrônico e a eliminação de documentos em papel.

    Os benefícios da solução ao hospital devem se estender aos pacientes, pois sua implantação, segundo a instituição, acelerou não só o atendimento ao paciente, como também a automação dos processos de internação/hotelaria, aplicação de medicamentos e farmácia – com integração aos processos da área de enfermagem. Outros indicadores informam que, na área de TI, o consumo anual de energia deverá ser reduzido em 40% e os custos de licenciamento de software devem cair cerca de 50%. "Os processos estão muito mais ágeis e as informações não se perdem mais", afirma o diretor técnico do Felício Rocho, Múcio Pereira Diniz.

    O sistema também conta com telas de LCD com painéis informativos do sistema MV sobre o atendimento dos pacientes, internações, informações médicas e gerenciais, além dos processos de controle de enfermaria e farmácia. "Os familiares, por exemplo, são informados sobre o estado do paciente por meio desses painéis eletrônicos. A mensagem passa de dentro do bloco cirúrgico para a sala de espera", explica Diniz.

    A solução envolveu a aquisição da solução IBM BladeCenter H, com dois servidores PS701 com oito núcleos – baseados no processador Power7 – destinados ao sistema de banco de dados; dez servidores blade com processadores Intel, HS22; além de um storage DS5020 e uma unidade de armazenamento em fitas TS3200 tape library para automação do backup. Dezesete palms foram entregues aos funcionários dos postos de enfermagens e bloco cirúrgico. A previsão é que os equipamentos também sejam adotados no CTI. Para 2012, o Hospital projeta um crescimento de 15% no faturamento, desempenho que em 2010 foi de 8% em relação ao ano anterior.

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