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Orçamentos de TI estão maiores em 50% das empresas em 2018, revela pesquisa

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Aumento de eficiência operacional, transformação dos processos e melhora da experiência dos clientes são os principais desafios de negócio segundo os participantes do IT Snapshot 2018. Com o objetivo de entender o panorama de adoção de tecnologia no País, a 5ª edição da pesquisa realizada pela Logicalis, entre fevereiro e abril deste ano, contou com a participação de 151 executivos de TI de organizações brasileiras com faturamento anual acima de R$ 300 milhões.

O resultado dessa edição indica uma nítida evolução do nível de maturidade de um ano para o outro, e comprova que o alinhamento entre as áreas de TI e negócios é uma realidade. Porém, como consequência dessa transformação, surge a demanda por um novo perfil de profissional no setor: capazes de entender os desafios de negócios e sugerir mudanças proativamente.

Apesar de 2018 ser ano eleitoral, 68% dos executivos estão mais otimistas em relação ao crescimento econômico brasileiro. Essa positividade se refletiu nos orçamentos de TI, que estão maiores ou iguais em 84% das empresas. Metade dos entrevistados contam com budget, em média, 14% maior do que em 2017. No entanto, a distribuição entre CAPEX e OPEX continua a mesma, sendo 63% do montante para despesas operacionais e 37% para investimento em ativos.

A autoconfiança aumentou também em relação à maturidade da TI – tanto porcentualmente quanto na percepção do que deve ser avaliado. Na edição anterior, apenas 2% dos participantes acreditavam ter alcançado a excelência, enquanto, hoje, este número chega a 23%.

A tecnologia está cada vez mais próxima dos negócios e, embora a maioria dos gestores de TI ainda não faça parte dos conselhos diretivos das empresas, nos últimos dois anos essa sinergia vem aumentando e deve crescer ainda mais devido à transformação digital, que exige um forte alinhamento entre os investimentos em TI e as necessidades de negócio.

Isso se reflete nas prioridades de negócios para 2018: 67% dos projetos visa o aumento da eficiência operacional, seguido pela otimização e transformação dos processos (62%) e melhoria da experiência do cliente (52%). Já do ponto de vista da tecnologia, a segurança da informação dispara como a principal preocupação, com 42%, seguida por big data / analytics (34%).

Entre os novos conceitos tecnológicos, big data / analytics aparece novamente em posição de destaque. Cerca de 15% dos respondentes já têm projetos relacionados ao tema e 49% possuem pilotos ou pretendem iniciá-los nos próximos 12 meses. Em segundo lugar está a internet das coisas (IoT), atualmente em produção em 15% das empresas e com previsão de adoção em 39% delas no próximo ano.

Além disso, com a cobrança por mais agilidade de atendimento às necessidades de negócio tem acelerado cada vez mais a adoção da computação em nuvem, que deixa de ser discurso e se torna realidade no Brasil. Os motivos que impulsionam a adoção da tecnologia são a modernização da infraestrutura (59%) e a busca por uma melhor velocidade de atendimento às demandas de negócios (44%). O modelo mais adotado atualmente é o privado (60%), mas há uma forte tendência de ampliação do uso de cloud pública e híbrida. Esta última representa, hoje, apenas 31% do mercado, mas deve chegar em 64% das empresas até o final do ano.

Com o crescimento da adoção de tecnologias disruptivas, os dados se tornam os ativos mais importantes das empresas e a segurança da informação volta à pauta com força, inclusive na alta liderança. No entanto, ainda não há consenso entre os executivos sobre o perfil de uma empresa competitiva. Para 49%, a segurança deve prevalecer, mesmo que impacte na agilidade e produtividade, enquanto a outra metade (51%) acredita que as organizações podem abrir mão de controle para garantir uma atuação ágil e aberta.

Os resultados da pesquisa deixam claro que o profissional de TI precisa entender cada vez mais do negócio e como a tecnologia pode trazer benefícios a ele. O principal desafio, hoje (42%), é encontrar profissionais com capacidade de mapear processos de negócios e sugerir mudanças. E as capacitações técnicas vêm em segundo lugar, sendo segurança a mais relevante delas com 29%, seguida de big data (24%) e inteligência artificial (21%).

Para suprir essa demanda, as empresas têm investido em capacitação, principalmente alocando os funcionários de TI nas áreas de negócios para que se envolvam diretamente nos seus processos (35%). Programas de treinamento e participação em eventos especializados foram outras saídas encontradas pelos gestores – 30% e 34%, respectivamente.

Participaram da pesquisa organizações de diferentes setores do mercado brasileiro. O estudo ouviu executivos de 145 empresas de grande porte dos segmentos de serviços, manufatura e comércio, agronegócio, setor público, utilities e dos setores de óleo, gás e mineração. Além disso, foram realizadas seis entrevistas qualitativas para aprofundamento de alguns aspectos que chamaram a atenção na pesquisa quantitativa.

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