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Telemedicina ajuda em diagnósticos mais graves das doenças de pele

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A Rede de Teledermatologia de Santa Catarina, criada em agosto de 2011 pela Telemedicina (UFSC) e Serviço de Dermatologia (HU-UFSC) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, criou um serviço para permitir que o paciente possa realizar o exame de dermatologia  e receber o laudo sem precisar se deslocar.

A rede hoje está instalada em quase 100 pontos de unidades básicas de saúde (UBS) de Santa Catarina. O fluxo começa na Atenção Básica: ao suspeitar de alguma lesão, ao invés de encaminhar o paciente, o especialista solicita um exame de Teledermatologia. “Esse exame consiste em tirar fotos de acordo com um protocolo pré-estabelecido das lesões e en­caminhá-las via portal de Telemedi­cina, ou seja, depois da coleta, os dados são transmitidos na internet exclusivamente para o envio de dados correspondente a cada paciente. Além disso, os exames ficam disponíveis também para o dermatologista”, explica o dr. Daniel Holthausen Nunes, membro do Departamento de Teledermatologia da SBD e chefe de Serviço da Universidade Federal de Santa Catarina.

Para isso, foram elaborados manu­ais de utilização dos aparelhos (má­quina fotográfica digital e derma­toscópio) e realizados treinamentos de capacitação em cada uma das unidades que foram contempladas com os aparelhos. “Assim, é possível identificar muitas lesões que não precisariam de encaminhamento a unidades terciárias de saúde e o tempo de espera para aqueles que realmente necessitam acaba diminuindo”, diz o dr. Nunes.

O Estado de Santa Catarina é pioneiro na iniciativa de uma Rede de Teledermatologia de ação governamental, totalmente voltada para o SUS. A Rede hoje inclui protocolos para três doenças: câncer de pele, psoríase e hanseníase.   

A dra. Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, informou que no 68º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, nos fóruns de Teledermatologia e de Mídia Eletrônica, foi apresentada a deliberação 366/CIB/13 da SES/SC que aprova a utilização do Telediagnóstico em Dermatologia para classificação de risco e regulação dos pacientes que estão ou serão inseridos na fila de espera, para a especialidade Dermatologia, no sistema SISREG administrado pela Central Estadual de Regulação de Consultas e Exames (CER/GECOR/SUR), bem como todos os seus instrumentos para regulação. “Isto já ocorrerá a partir de outubro, para todos pacientes que apresentarem lesões dermatológicas que necessitem de encaminhamento”, explica.

É importante deixar claro que esta interação sempre é ente médico assistente-especialista-médico assistente. Nunca diretamente entre o especialista e o paciente”, ressalta a Dra. Denise Steiner. Hoje o Telediagnóstico, especificamente em Dermatologia, não está regulamentado, ao contrário de outras especialidades (otorrinolaringologia, oftalmologia, neurologia e pneumologia) que já possuem esta regulamentação contemplada nesta mesma portaria.

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