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São Paulo quer ser a maior referência em P&D de tecnologia do País

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Nesta quinta-feira, 29, a secretária do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Patricia Ellen da Silva apresentou as tecnologias que o governo do estado está adotando na sessão Meet the Expert do  Futurecom Digit@l Week. Sob o tema “Uso de tecnologias transformadoras a favor do bem-estar do cidadão”, Patrícia relatou os muitos desafios de sua pasta neste ano. No enfrentamento à crise causada pela Pandemia, foi criado o Sistema de Monitoramento Inteligente, integrado por várias tecnologias para analisar e transmitir informações sobre a evolução da Covid-19, taxas de isolamento nos municípios, suporte a decisões, painéis inteligentes na sala de crise e suporte a ações diretas das secretarias.

Ao realçar a Internet das Coisas (IoT), a secretária relata que, se bem aplicada no Brasil, a tecnologia pode gerar benefícios imediatos à população em quatro setores importantes como Cidades Inteligentes, saúde, atividades rurais e indústria. Ela apresentou estimativas do BNDES mostrando o impacto na economia desses setores, até 2025, nos patamares de R$ 49 a R$ 103 bilhões (cidades), de R$ 9 a R$ 148 bilhões (saúde), de R$ 19 a R$ 80 bilhões (rural) e de R$ 42 a R$ 171 bilhões (indústria). No total, espera-se que IoT some ao PIB do País entre R$ 190 e R$ 760 bilhões até 2025, sendo que o Estado de São Paulo representa entre R$ 100 e R$ 500 bilhões.

Como exemplos de aplicações da IoT para melhorar a qualidade de vida do cidadão, Patricia Ellen cita monitoramento de segurança e mobilidade, monitoramento de crimes por sensores, controle de tráfego centralizado e adaptável, gestão da demanda de energia elétrica e inteligência na iluminação pública.

No setor da indústria, os benefícios apontados são integração da planta produtiva, gestão de estoque, monitoramento de barragens e de ativos de mineração, engenharia de produtos e manutenção preditiva em plataforma de petróleo. Já na saúde, talvez onde se perceba a maioria dos benefícios diretos à população, os dispositivos pessoais conectados para monitorar pacientes são os mais comuns. Mas manutenção preditiva de equipamentos hospitalares e rastreabilidade de medicamentos são citados como itens de segurança para as pessoas em tratamento, além do alcance da telemedicina, sem dúvida.

“Precisamos incentivar o investimento no setor, pois no Brasil 80% dos registros médicos contêm dados não-estruturados e a extração de informações é manual e demorada”, avalia Patrícia. Para se ter ideia da dimensão do movimento da saúde no estado, dos 237 milhões de atendimentos de urgência e emergência realizados no Brasil pelo SUS, 31,7% são realizados no Estado de São Paulo.

Para finalizar sua apresentação, a secretária declara que o governo do Estado pretende destinar R$ 5 bilhões em pesquisa e tecnologia por meio de órgãos como Fapesp, IPT Open Experience e CITI-Centro Internacional de Tecnologia e Inovação. O objetivo é criar no estado o “vale do silício brasileiro” e desenvolver o maior centro de inovação em governo da América Latina.

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