O Facebook derrubou as estimativas dos analistas financeiros após divulgar seu relatório do trimestre, encerrado em 31 de dezembro, que registrou aumento de receita em 30% ano a ano, para US$ 16,9 bilhões, superando facilmente as estimativas de US$ 16,4 bilhões, enquanto o lucro por ação subiu de US$ 1,44 para US$ 2,38, bem à frente da marca prevista de US$ 2,19.
A margem operacional continuou a diminuir, caindo de 57% para 46%, mas isso era esperado à medida que a empresa investiu em aumento de pessoal, 42%, e gastou em tecnologia para solucionar problemas de privacidade e proteção da plataforma contra hackers e outros desafios. O lucro operacional aumentou 6%, para US$ 7,8 bilhões, já que a maior parte do crescimento do lucro veio de uma taxa de imposto muito mais baixa, o que era esperado.
"Mudamos fundamentalmente a maneira como administramos nossa empresa para nos concentrarmos nas maiores questões sociais", disse o CEO Mark Zuckerberg no release de resultados, "e estamos investindo mais para construir formas novas e inspiradoras para as pessoas se conectarem".
O Facebook continuou a demonstrar um sólido crescimento de usuários globalmente, com os usuários ativos diários crescendo 9%, para 1,52 bilhão, e os usuários ativos mensais também aumentaram 9%, para 2,32 bilhões.
Antes do relatório de lucros do quarto trimestre, os investidores estavam à procura de sinais de que o gigante da mídia social poderia enfrentar as tempestades do ano passado, já que 2018 foi provavelmente o pior ano do Facebook como uma empresa pública. As ações caíram 26% em 2018 após uma série de crises de relações públicas, incluindo o escândalo da Cambridge Analytica , aumentando as preocupações com a privacidade do usuário e uma campanha #DeleteFacebook.
