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    EDI se mantém imprescindível ao mercado corporativo de digitalização da economia, de transações B2B

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    Você já parou para pensar como, na era da digitalização, empresas de um mesmo ecossistema trocam dados e informações? Como acontece a comunicação entre bancos, lojistas e administradores de cartão, ou entre montadoras de automóveis e os respectivos fornecedores de partes e peças? O caminho que leva um arquivo de dados até o seu destino e permite que ele, mesmo sendo gerado a partir de formatos e tecnologias diferentes, possa ser entendido e incorporado por outras empresas, é designado EDI (de Eletronic Data Interchange ou Troca Eletrônica de Documentos).

    O EDI foi desenvolvido inicialmente para a ONU com o objetivo de simplificar e padronizar documentos voltados ao comércio exterior. Em seguida, os Estados Unidos desenvolveram padrões de mensagens a serem utilizadas entre empresas, dentro dos processos comerciais.

    “O EDI surgiu justamente para ser o caminho de interligação entre os diversos sistemas das empresas nas transações business-to-business (B2B)”, lembra Pietro Delai, gerente de Pesquisas da IDC. Hoje, diante da digitalização da economia, fabricantes e clientes perderam a capacidade de registrar e processar manualmente as solicitações feitas dentro dos seus respectivos ecossistemas. O que leva a concluir que não há outro caminho senão a adoção de EDI para registros de compra e venda, e outros processos relevantes para o desenvolvimento dos negócios.

    Um exemplo do uso revolucionário do EDI é o das montadoras descrito por Delai: com milhares de fornecedores – cada carro possui 5 ou 6 mil componentes – este setor operava manualmente todos os processos dentro do que hoje é chamado de Supply Chain Management e onde se insere o EDI. “A montadora precisava registrar o pedido, que era confirmado pelo fabricante, o qual respondia se poderia atender a demanda, a data de entrega, o valor etc. Eram transações que geravam muitos desgastes e sujeitas a erros. Cada relação cliente/fornecedor dependia de uma interface específica, porque cada empresa tinha um sistema específico e gerava informação em um formato diferente”, explica o consultor da IDC.

    Rastreamento e segurança

    A tecnologia evoluiu e os padrões de EDI se consolidaram, dentre eles o EDIFact, cujo padrão descreve, além da formatação do arquivo em si, a distribuição dos dados, conferindo integridade à mensagem. “Tudo isso ainda continua válido. O que cresceu e se sofisticou foram o rastreamento dos processos e a segurança, uma vez que agora se tem condições de acompanhar todo o trânsito dos processos. Busca-se hoje um meio uniforme para trafegar as mensagens, porque as empresas usam sistemas de gestão empresarial diferentes, cada uma com seu ERP, e precisam de um padrão eletrônico para evitar as transações manuais”, indica Delai.

    Segundo ele, há dois caminhos para se implementar EDI: desenvolvendo internamente interfaces e scripts de comunicação individuais para cada empresa com a qual a corporação queira trocar informações; ou contratando os serviços oferecidos pelo mercado.

    Mario Rachid, diretor executivo da Embratel
    Mario Rachid, diretor executivo da Embratel

    A Embratel possui larga experiência no assunto e oferece o EDI Gerenciado, uma plataforma de serviços e produtos para a transmissão e gerenciamento de arquivos, que inclui várias facilidades, como Gestão de Arrecadação; Visualização e controle de recebimentos; Visibilidade das transações por alçada de acesso; Tradutor; Comunicação Segura; e Migração.

    “Todas as empresas utilizam de alguma forma a transferência de arquivos, porém, existem algumas que, devido ao grande número de parceiros e fornecedores, geram altos volumes de dados de integração”, observa Mario Rachid, Diretor Executivo da Embratel, ao mencionar que tais corporações são o target alvo da oferta da operadora, assim como as concessionárias de serviços (água, luz, gás, saneamento, televisão, telefonia); o setor financeiro (bancos, cartões de crédito, seguradoras e afins); saúde (planos de saúde, indústria farmacêutica, hospitais); automotivo (montadoras, fornecedores, rede de concessionárias) e Secretarias de Fazenda Estaduais e Municipais.

    Para se ter ideia da oportunidade do mercado de EDI, somente a Embratel realiza mais de 1 bilhão de transações anualmente. “Nossa taxa de crescimento anual é acima da média de mercado. Para este ano teremos um crescimento ainda mais expressivo”, afirma Rachid.

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