Streaming enfatiza integração como chave para o futuro (e presente) de ISPs

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Redesenhar processos e acompanhar tendências é uma prática comum para empresas compromissadas com a satisfação dos clientes. Afinal, mudanças e novidades surgem a todo instante, e com um público consumidor consciente quanto ao que há de mais transformador no mercado, permanecer em um estado de inércia pode significar a perda de resultados expressivos. Hoje, essa lógica também se aplica ao setor de ISPs (Provedores de Serviços de Internet).

Quando o assunto é prestação de serviços de internet, a experiência está no centro de tudo. Não existem meios-termos — e qualquer iniciativa com baixa aderência oferece o risco de que um processo de fidelização seja interrompido. Com a margem para erros tão enxuta, é natural que lideranças da área direcionem esforços para implementar diferenciais reconhecidamente competitivos.

Em vertentes importantes do universo digital, o conceito de integração representa um ponto crítico para o sucesso de medidas estratégicas. Sob um viés de elaboração e comercialização de pacotes de assinatura, integrar é sinônimo de potencializar a oferta e adequá-la à uma demanda que predomina no Brasil e ao redor do mundo. E como não destacar, dentro desse contexto, a inclusão de plataformas de streaming como um movimento de extremo valor mercadológico?

Streamings simbolizam e justificam personalização

De acordo com dados levantados pelo Uol, entre 2021 e 2022, o público de streaming obteve um crescimento de 14% no país. No campo do entretenimento, é inegável a popularização de marcas que estenderam suas atividades para o formato de bibliotecas de conteúdo, com sistemas mensais e anuais de cobrança por assinatura. Outro fator que, sem dúvidas, joga ainda mais luz à importância do segmento, é a procura incessante por meios de se fidelizar seus assinantes, o que pressupõe uma preocupação constante com novos métodos e modelos de serviço. Para ISPs, as condições são extremamente atrativas e se confundem com a urgência por projetos integrados.

No caminho para atribuir diversidade à atuação e gerar engajamento no público-alvo, de modo a não só demonstrar que a experiência do cliente será contemplada, como constatar esse mindset em pacotes acessíveis, com vantagens reais, entendo que o momento nunca foi tão propício para que provedores brasileiros acompanhem um fenômeno de proporções imensuráveis. Todos, definitivamente, só tendem a ganhar.

O segredo, talvez, esteja na maturidade operacional de se converter teorias promissoras em ações capazes de atender às expectativas depositadas: pelo gestor e todas as equipes de profissionais, e o consumidor, maior interessado em programas de internet que vão além do senso comum.

Ao encontrar meios que possibilitem a união entre excelência técnica e pluralidade nos serviços prestados, os ISPs alavancam suas chances de firmar vínculos personalizados com seus usuários. Por fim, como o próprio título do artigo sugere, o streaming ocupa, de fato, um protagonismo que promete transcender o presente e culminar, de forma contínua, em um futuro cada vez mais digital.

Rafael Rodrigues, Managing Director da Celeti HUB.

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