O Departamento de Defesa Australiano desmentiu na última terça-feira, 30, que proíbe equipamentos da fabricante chinesa Lenovo em suas redes de computadores. A declaração é uma resposta à reportagem do jornal Australian Financial Review, o qual havia afirmado que o governo tinha vedado o uso de computadores da empresa pelas agências de inteligência e serviços secretos da Austrália, além dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia, por conta das preocupações com a vulnerabilidade da segurança.
“Este relato é factualmente incorreto”, disse o comunicado. “Não há nenhum banimento da Lenovo ou de seus computadores no Departamento de Defesa, seja em sistemas classificados ou não.” Já a Lenovo declarou que “não tem nenhum comentário adicional sobre a recente reportagem do Australia Financial Review”, ressaltando o posicionamento público feito pelo Departamento de Defesa Australiano.
A reportagem em questão disse que a proibição ocorreu em meados dos anos 2000, quando um teste intensivo de laboratório detectou a existência de uma “backdoor” (porta dos fundos, em tradução livre) e vulnerabilidades no firmware (interface entre o hardware de um computador e seu sistema operacional) dos chips da Lenovo.