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Solução brasileira em nuvem previne ataques virtuais em massa

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Os ataques virtuais são notícias no mundo inteiro todos os dias. Recentemente, a candidata à presidência americana Hillary Clinton acusou a China de ter feito um ciberataque às redes dos Estados Unidos para roubar informações estratégicas. O fato da maior estrutura de network do mundo confessar ter ficado vulnerável aos chineses ressalta uma preocupação cada vez mais recorrente aos proprietários de ambientes virtuais: como se proteger das ameaças?

Uma das ofensivas mais recorrentes e complexas são os Ataques Distribuídos por Negação de Serviço, ou pela sigla em inglês “DDoS” – Denial Distribution of Service. São realizadas por milhares de computadores infectados por programas maliciosos, formando uma rede de máquinas “zumbis” para acessar um determinado portal ao mesmo tempo, congestionando o tráfego até derrubar o serviço por algumas horas ou mesmo dias. Os ataques acarretam prejuízos que podem chegar à casa dos milhares de reais para lojas virtuais, ou até milhões para serviços de multinacionais ou instituições bancárias.

Os especialistas do Brasil e do mundo garantem: a melhor defesa é a prevenção. Uma solução de segurança eficaz pode evitar que um milhão de acessos sejam solicitados em uma banda que suporta 10 mil usuários simultâneos. Para Bruno Prado, fundador e CEO da UPX Technologies, empresa especializada em infraestrutura e responsável por 5% de todo o tráfego de Internet no Brasil, a medida preventiva, com ações de mitigação ao primeiro sinal de mobilização anormal de tráfego, é a melhor e mais eficaz.

“Muitas empresas utilizam um hardware conectado para blindar o sistema no momento do ataque, mas a maneira mais efetiva é pela nuvem, para detectar o tráfego anormal antes que ele chegue”, explica o executivo.

A partir da estrutura já desenvolvida pela UPX para serviços pioneiros de transmissão de áudio e vídeo em streaming no Brasil, Prado percebeu que teria como dar suporte em segurança virtual às organizações. Hoje tem forte atuação também no mercado internacional e utiliza uma grande rede de distribuição de conteúdo pela Internet, conhecida como CDN – Content Delivery Network, por meio de mais de 7 mil servidores próprios espalhados por todos os continentes. Essa capilaridade faz com que os dados sejam enviados pelo datacenter mais próximo do usuário, garantindo performance e segurança de tráfego.

Criada em 2002 em Campinas (SP), a UPX há dois anos se antecipa à crescente demanda por prevenção a ameaças virtuais. Neste período, investiu R$ 10 milhões para oferecer ao mercado a tecnologia utilizada internamente, a fim de aumentar a segurança e prevenir ataques DDoS aos portais dos bancos, lojas virtuais, universidades, companhias aéreas e órgãos governamentais, com a Cloud Security and Performance Solution. Diferentemente dos sistemas de mitigação por hardware, que são plugados para entrar em ação quando o ataque acontece e tiram o site do ar momentaneamente para evitar maiores danos (com a clássica mensagem de “tempo de resposta expirado”), a solução em nuvem detecta o tráfego anormal mais próximo de sua origem e evita que estes ataques cheguem à infraestrutura protegida.

“A maioria dos ataques vem de países como China, Estados Unidos e Rússia. Por meio da nossa nuvem, conseguimos identificar a anomalia do tráfego nos servidores próximos a esses países, muito antes de chegar aos sites brasileiros”, ressalta Bruno. A UPX inspeciona esse volume, que pode alcançar centenas de gigabytes por segundo, e filtra quem é usuário legítimo e quem são as conexões maliciosas. “Se ainda assim ultrapassar a capacidade, a rede está preparada para absorver a demanda sem comprometer o serviço, normalizando a velocidade do site em até um minuto, já que a performance está em nosso DNA”, explica.

Com o crescimento da demanda nacional e internacional por segurança, a empresa – que tem 250 colaboradores e conta com escritório em Miami (EUA) – espera incrementar sua receita em até 200% ainda neste ano.

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