Por que disponibilidade é fundamental para a Olimpíada

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Neste mês, os olhares do mundo todo estarão voltados para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Serão dias intensos de esportes com atletas de mais de 200 países competindo em busca das medalhas de ouro e lutando para quebrar recordes.

Quando se pensa na preparação para a Olimpíada, além dos investimentos em obras de mobilidade, infraestrutura esportiva, renovação urbana, entre diversos outros, é importante pensar que foi necessário um investimento em tecnologia, o que inclui soluções de cronometragem e medição para os jogos, telecomunicações, atendimento e toda a parte da arquitetura, aplicações e segurança. Aliás, o planejamento da TI começou a ser trabalhado desde meados de 2010 para os jogos deste ano.

Segundo informações da Cisco, os data centers para a Olimpíada de 2016 terão de gerenciar os registros e qualificações de 42 esportes olímpicos e 23 esportes paralímpicos, 14,7 mil registros de atletas e informações médicas, além do gerenciamento de 300 mil credenciais e 70 mil voluntários. Além disso, haverá o transporte e processamento de 54 milhões de informações sobre as competições em tempo real.

Testes e mais testes foram feitos para garantir que as soluções mantenham-se disponíveis durante o grande evento. Claramente, se qualquer problema acontecer nos sistemas, é preciso que uma recuperação rápida entre em cena para evitar dores de cabeça com perda de dados, prejuízos financeiros, e principalmente que não prejudique o andamento dos jogos e mesmo a segurança de todos os participantes do evento, afinal, a tecnologia também colabora para situações de emergência em eventos desse porte.

De acordo com pesquisa recente da Veeam, as paradas em aplicações podem custar até US$ 16 milhões por ano para as empresas em produtividade e receitas perdidas, além de levarem a outras consequências, como um impacto negativo na confiança dos clientes e na integridade da marca.

Isso, no entanto, demonstra um campo diferente do cenário visto em um grande espetáculo como a Olimpíada. Em situações assim, a pressão é ainda maior por conta do tamanho do evento, da complexidade dos sistemas e necessidade de integração das soluções de diferentes fornecedores. Da mesma forma que  os atletas possuem uma chance para fazerem seu melhor tempo, sua melhor marca e seu melhor placar, só há uma chance para que tudo corra bem para a TI da Olimpíada. Embora dados possam ser recuperados, basta uma pequena falha para que a reputação do evento e mesmo do país seja minada, ainda mais porque esta edição será a primeira a ser sediada em uma cidade da América do Sul.

A atenção será "always-on" para os jogos, e always-on também precisará ser o ritmo que vai ditar o funcionamento dos sistemas. São eles que possibilitam que as principais áreas de um evento desse porte funcionem perfeitamente e que as aplicações e dados estejam sempre disponíveis. O momento atual de negócios exige a disponibilidade contínua, e isso fica ainda mais evidente em eventos desse tipo.

* Vitaly Sukhovsky é vice-presidente para América Latina da Veeam Software.

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