Com prejuízo menor que o esperado, ações da Sony registram ligeira alta na Bolsa de Tóquio

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A Sony divulgou nesta sexta-feira, 32, os resultados do segundo trimestre do segundo trimestre do ano fiscal de 2014, encerrado em 30 de setembro, com um prejuízo operacional menor que o esperado, o que foi comemorado como um sinal de que o programa de reestruturação do grupo japonês está dando certo.

O prejuízo no período totalizou 85,6 bilhões de ienes (o equivalente US$ 785 milhões), ante um lucro operacional de 13,9 bilhões de ienes no segundo trimestre do ano fiscal anterior. Em contrapartida, a receita da companhia totalizou 1,901 bilhão de ienes (US$ 17,4 milhões), o que representa um aumento de 7,2% na comparação com igual período do exercício fiscal de 2013, quando contabilizou 1,774 bilhão de ienes.

O aumento da receita é atribuído principalmente à expansão nas vendas do segmento de games e serviços de rede (G&NS), que foram impulsionadas pelo console PlayStation 4 (PS4), e ao crescimento nas vendas da unidade de dispositivos, com forte desempenho de sensores de imagem, usados em iPhones e em vários aparelhos de fabricação chinesa.

Esse aumento acabou compensando o prejuízo de 176 bilhões de ienes (US$ 1,61 bilhão) de sua divisão de dispositivos móveis e, principalmente, a saída da empresa do negócio de PCs. Isso também fez com que o prejuízo operacional no trimestre fosse duas vezes menor que o estimado por analistas do mercado.

A posição dominante da Sony no mercado de consoles de jogos, onde o PS4 reina absoluto, distante do Xbox One da Microsoft, o seu rival mais próximo, contrasta com seu desempenho no mercado de smartphones. Tanto que ela aumentou a previsão anual de lucro operacional para a unidade de jogos em 40%, depois de vender 3,3 milhões de consoles do PS4 no segundo trimestre.

Em razão disso, a Sony antecipa em seu informe de resultados que vai reduzir sua exposição no mercado de smartphones chinês, onde rivais mais ágeis praticamente acabaram com as esperanças da empresa de obter qualquer progresso significativo. Assim, a previsão de vendas para este ano no maior mercado de celulares no mundo foi rebaixada de 43 milhões de unidades para 41 milhões de aparelhos.

O prejuízo menor que o esperado fez com que as ações da fabricante japonesa registrassem ligeira alta, de 0,83%, na Bolsa de Tóquio, negociadas da 2,072 ienes às 15h (horário de Brasília), com uma capitalização de 2,36 bilhões de ienes.

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