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Carl Icahn processa Dell por tentar adiar votação pela terceira vez

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O megainvestidor ativista Carl Icahn entrou com processo contra a Dell e seu Conselho de Administração sob alegação de tentativa de impedir que a assembleia extraordinária de acionistas para votação da proposta de recompra de ações da fabricante de PCs, programada para esta sexta-feira, 2. Icahn também quer que a Dell emita uma declaração assumindo que violou suas funções ao protelar a reunião marcada para o dia 24 de julho, segundo o jornal britânico Financial Times.

A intensificação da queda-de-braço entre o acionista e a empresa ocorre após o comitê especial do Conselho ter rejeitado a nova proposta do CEO Michael Dell de aumentar a o valor da recompra, de US$ 13,65 para US$ 13,75, exigindo em contrapartida mudanças nas regras de votação. Em comunicado, o Conselho disse que não alteraria o padrão de votos, mas poderia agendar uma nova data para a reunião a fim de dar oportunidade para mais acionistas participarem da assembleia.

A assembleia, que havia sido originalmente marcada para 18 de julho, foi adiada primeiramente para o dia 24 do mesmo mês, para que o comitê especial desse mais tempo aos acionistas para decidirem sobre a votação, já que muitos estavam em dúvida sobre qual proposta votar e havia sinais de grande número de abstenção. Já na nova data, Michael Dell apresentou sua nova proposta, fazendo com que a votação fosse novamente remarcada para esta sexta-feira.

Em carta aberta enviada aos acionistas da Dell, Icahn e o fundo de investimentos Southeastern Asset Management insistiram para que o conselho da fabricante não mudasse a data de votação novamente. “Vamos em frente para acabar com essa incerteza”, reforça a carta. “Acreditamos que o Conselho da Dell tem uma obrigação fiduciária de garantir aos acionistas a oportunidade de fazer a sua escolha.”

Icahn também questiona os direitos de voto sobre as ações da companhia que Michael Dell adquiriu desde fevereiro. Já a Dell emitiu comunicado, que foi divulgado pelo The Wall Street Journal, declarando que seu conselho de diretores “buscou, em todos os momentos, maximizar o valor e agiu conforme seus deveres fiduciários com os acionistas, e continuará a agir desta forma. Não temos nenhum outro comentário a respeito do litígio pendente”.

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