Unibanco reformula sala de operações de asset management

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Administrador de um volume de ativos da ordem de R$ 35 bilhões, o Unibanco Asset Management, empresa de gestão de recursos do Unibanco, acaba de anunciar que adotou um novo modelo de ambiente de TI em seu ?trading room?.

Desenvolvido pela integradora Boxfile Advanced Solutions, em parceria com a equipe de TI da própria empresa, o projeto incluiu a substituição dos computadores convencionais por máquinas compactas tipo Blade PC, com processamento centralizado. A Boxfile empregou também uma solução de mobiliário técnico, desenvolvida especialmente para atender às necessidades de uma mesa de operação financeira.

Segundo a empresa, a adoção da tecnologia Blade PC permitiu centralizar todos os processadores do trading room em um rack isolado e protegido, longe do ambiente de trabalho. Para dar acesso remoto aos usuários a esses computadores centrais, a Boxfile utiliza a tecnologia de extensão de comando digital, capaz de oferecer a eles a mesma sensação de estar operando o seu desktop. Ou seja, em vez dos gabinetes das CPUs e dos monitores convencionais de vídeo, a mesa de cada operador passou a abrigar apenas o mouse ótico e um teclado.

?Esse ?cockpit?, mais simples e muito mais confortável, ajuda os gestores e operadores a obter maior nível de concentração em suas transações financeiras, que envolvem a monitoração de dezenas de variáveis on-line?, afirma Paulo Vaz, diretor de gestão e distribuição do Unibanco Asset Management.

Na configuração anterior, cada um dos 27 operadores pilotava de dois até três PCs de forma simultânea, recorrendo a cada monitor das máquinas para acompanhar cotações e notícias em tempo real a partir de múltiplas fontes. Com os vários gabinetes de CPU, dispostos no chão e na mesa, uma parafernália de cabos e conectores compunha o tradicional ambiente de caos que costuma ocorrer em trading rooms.

Ao concentrar todos os computadores no data center, a equipe de TI do Unibanco Asset Management proporcionou, ainda, maior liberdade para os operadores definirem a temperatura ambiente mais confortável, sem correr o risco de superaquecimento das máquinas e sem continuar onerando o ar condicionado central.

?Além do maior nível de segurança e controle, proporcionados pelo isolamento das máquinas no rack, outro benefício obtido foi a transferência de toda a alimentação elétrica para o CPD. Isso nos permitiu liberar um no-break de 32 kVA que antes suportava as 75 máquinas da sala de operações?, comenta Vaz.

Performance ampliada

A adoção dos blades aposentou os antigos processadores Pentium 4, que equipavam os desktop, substituindo-os por potentes plataformas de hardware com processador Dual Xeon de 3.06 GHz e memória RAM de 1 GB. Com isso, a equipe de TI conseguiu reduzir de 75 para apenas 30 o número de máquinas empregadas pelo trading room.

A partir dessa operação, a substituição de máquinas de serviço, que antes levava até uma hora, após a solicitação ao pessoal de TI, hoje é feita em 10 minutos e sem a necessidade de interferência junto à mesa do operador, segundo a empresa. Dispositivos como portas USB e drivers de gravação de disquetes ou CD desapareceram do ambiente, eliminando riscos de saída indevida de dados ou instalação de software não-autorizado.

?Com o sucesso da nossa operação, outras divisões do Unibanco já estão avaliando a arquitetura de Blade PC para adoção dessa solução em outras plataformas de operações financeiras do banco?, adianta Vaz.

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