A AlmavivA Brasil, fornecedora de serviços de contact center, CRM e trade marketing operacional, encerrou o ano fiscal de 2014, em 30 setembro — seguindo o padrão europeu do grupo italiano a que pertence — com lucro líquido de R$ 30 milhões, alta de 200% na comparação com os R$ 10 milhões registrados em 2013. A receita totalizou R$ 605 milhões, o que representa um crescimento de 47% ante os R$ 412 milhões de 2013.
Já o Capex (despesas de capital ou investimento em bens de capital) foi de R$ 110 milhões, contra R$ 40 milhões no período anterior. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 122%, para R$ 100 milhões, com margem de 16% ante 11% no ano passado.
Os resultados são atribuídos à estratégia de expansão das operações para Maceió, Brasília e Teresina e ao aumento do número de clientes e funcionários no Brasil. Com clientes em diferentes áreas, como telefonia, TV por assinatura, farmacêutica e automobilística, atualmente a companhia tem cerca de 13 mil posições de atendimento (PAs), conta mais de 24 mil funcionários e prevê chegar a 27 mil empregados até o fim deste mês.
"O Brasil está se tornando cada vez mais um mercado potencial e estratégico para todo o grupo AlmavivA e a subsidiária do Brasil vem crescendo mais que o mercado de contact center a cada ano desde a sua abertura em 2006", afirma Giulio Salomone, vice-presidente do conselho de administração da AlmavivA do Brasil.
Entre os planos para 2015, a empresa considera investir mais de R$ 60 milhões em novas unidades no país e chegar a 38 mil profissionais até o fim do ano que vem. Os resultados positivos também fizeram a empresa mudar as metas no mercado brasileiro. Sendo assim, a receita bruta de R$ 1 bilhão, que era prevista para 2016, foi antecipada para 2015.