Ações da GoPro desabam mais de 13% após fim do período de restrição de negociações

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O anúncio feito pela fabricante de câmeras digitais GoPro na quarta-feira, 1º, de que seus fundadores repassarão 5,8 milhões de ações para um fundo de caridade criado por eles mesmos, não agradou os investidores. As ações da empresa abriram o pregão desta quinta-feira, 2, na Nasdaq, em queda de 4,7%, cotadas a US$ 87,50, e por volta das 12h (horário de Brasília) a queda atingiu pico de 13,6%, com os papéis negociados a US$ 79,28. No fim do dia, as ações encerraram o pregão negociadas em US$ 85,46, recuo de 6,9%.

O mercado não viu com bons olhos o fato do banco JP Morgan, que coordenou a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) da companhia, dar permissão à GoPro repassar as ações ao fundo denominado Jill + Nicholas Woodman Foundation (nomes dos fundadores da GoPro), quebrando o período de bloqueio (lockup period), que impede aos membros de uma empresa de negociar ações da mesma por um período após a sua abertura de capital.

O período de restrição da fabricante estava previsto para expirar somente no dia 26 de dezembro.

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