Após venda da divisão Allus, Contax tem rating elevado pela agência de classificação de risco Fitch

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Sete meses depois de ter fechado o acordo de renegociação da sua dívida com bancos credores e logo após a conclusão da venda da divisão Allus, a Contax obteve nesta segunda-feira, 3, a elevação de rating da agência de classificação de riscos Fitch de CCC(bra) para B-(bra), na escala nacional, com perspectiva estável.

A elevação do rating é mais um passo no processo de recuperação operacional da companhia, especializada na terceirização de processos de negócios (BPO) e serviços de contact center. "Nos últimos meses a Contax tem realizado movimentos importantes e, com a conclusão da venda da Allus, visando focar no mercado brasileiro, finalizou, em setembro, o plano de reestruturação financeira, iniciado no segundo semestre de 2015. A companhia também concluiu recentemente o processo de migração para o Novo Mercado da BMF&Bovespa, fortalecendo a sua governança corporativa", destaca Cristiane Barretto, diretora financeira (CFO) da Contax.

De acordo com o relatório da Fitch, a conclusão da venda da divisão internacional da companhia, a Allus, é um dos principais fatores que trará benefícios à Contax, com a entrada líquida de cerca de R$ 460 milhões em caixa, além da transferência de dívida de R$ 165 milhões para o comprador.

A Fitch ainda projeta que a Contax atingirá fluxo de caixa livre nos próximos anos e destaca que a companhia tem implementado iniciativas para melhorar margens, confirmando o movimento de turnaround. De acordo com o estudo, a Fitch espera que o perfil de crédito da Contax não se altere nos próximos 12 meses, já que, segundo a agência, os principais riscos foram identificados, e a empresa executa uma série de iniciativas para recuperar sua rentabilidade.

A Contax apurou melhora no balanço trimestral, encerrando o segundo trimestre deste ano com receita operacional líquida de R$ 517,1 milhões. A companhia apresentou também melhora de R$ 26,3 milhões na margem bruta no período — de 8,1% para 13,2%, e crescimento de 62,6% no resultado bruto, comparado aos três primeiros meses de 2016. Segundo a empresa, o resultado é fruto de importantes processos de renegociações contratuais, com ajustes no modelo de negócio e precificação referente a benefícios, aluguéis e custos de TI, além de forte foco na redução da ociosidade em unidades operacionais.

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