Ancine reestrutura ambiente de TI e migra para software livre

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A Agência Nacional do Cinema (Ancine), órgão do governo federal responsável pelo fomento, regulação e fiscalização das indústrias cinematográfica e videofonográfica brasileiras, está promovendo uma ampla reformulação no seu ambiente de TI em conseqüência da mudança para seu novo escritório central.

Um delas diz respeito à redundância de todos os seus servidores e sistemas operacionais da rede. Outra envolve a implantação do Sistema Integrado de Áreas Finalísticas, integrando diversos setores em um trabalho multidisciplinar, no ambiente de internet.

Essas mudanças serão conduzidas com o apoio da Unitech, que dará todo o suporte para manter os sistemas no ar, funcionando de maneira permanente e com eficiência, afirmou o superintendente de TI da Ancine, José Roberto Gomes.

Na verdade, o projeto é desdobramento de um outro, mais abrangente, que vem sendo implementado desde o ano passado, também com a participação da Unitech, vencedora da concorrência pública aberta pela Ancine.

A empresa passou a dar suporte à Ancine na gestão da infra-estrutura de TI a fim de garantir a disponibilidade e o funcionamento do ambiente, abrangendo servidores, links de dados, sistemas operacionais, ativos de rede e serviços.

Para aumentar o desempenho da rede, dar estabilidade e segurança ao processamento das aplicações a Unitech fez uma reorganização dos servidores, estações de trabalho e links de comunicação, criando novos barramentos a fim de otimizar as linhas de tráfegos. Dessa forma, evitou a concorrência entre os dados trafegados e congestionamentos desnecessários na rede. ?Essas medidas diminuíram consideravelmente a competição no acesso a informações corporativas, liberando o tráfego na rede e melhorando o desempenho?, disse João Carlos Argel, coordenador de infra-estrutura de TI da Ancine.

Além da reformulação de toda a infra-estrutura da agência, o projeto contempla a migração para software livre, conforme recomendação do governo federal. Estudos foram feitos para indicar os aplicativos de código abertos que se enquadrariam melhor às demandas do órgão.

Já foram implantados mais de 30 projetos em ambiente de rede de longa distância, incluindo a migração do servidor de arquivos da Microsoft para Linux, a instalação de um servidor para autenticação centralizada da rede e de novos programas que geram relatórios estatísticos de números de acessos ao portal da Ancine, controlam o acesso a sites na internet e monitoram o funcionamento de equipamentos e serviços de rede, notificando automaticamente as ocorrências ao administrador.

Um banco de dados centralizado também foi instalado para permitir ao usuário acessar todos os serviços disponíveis na rede usando um único login e senha ? o que antes não era possível.

Os resultados conseguidos com o projeto são expressivos, considerando-se que a Ancine conta com cerca de 286 usuários e deve receber outros 70 funcionários recentemente concursados. Os índices de tentativas de ataques caíram de 500 para 30 ao mês. O bloqueio dos ataques contribuiu, também, para a melhoria do desempenho na rede.

Atualmente, mais de 60% da estrutura de TI da Ancine roda aplicações de código aberto, gerando uma economia da ordem de R$ 250 mil por ano ? valor que corresponde ao que a agência precisaria desembolsar caso utilizasse software proprietário.

A equipe da Unitech é responsável por prestar atendimento aos usuários da agência. Segundo a empresa, a média de atendimentos gira em torno de 140 chamados por mês e o tempo médio de resolução é de quatro horas.

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