Microsoft será investigada pela Comissão Europeia por supostas práticas de evasão fiscal

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A Microsoft, maior fabricante de software do mundo, está entre as empresas envolvidas em uma investigação da Comissão Europeia sobre evasão fiscal. O órgão executivo da União Europeia está averiguando multinacionais por suposta sonegação fiscal ao usarem países como Luxemburgo para pagar menos impostos, disse uma fonte com conhecimento do assunto nesta sexta-feira, 4.

No mês passado, a Comissão Europeia abriu investigações por suspeita de evasão fiscal contra a Apple, na Irlanda, a rede de cafés Starbucks, na Holanda, e a Fiat, em Luxemburgo, o país mais rico do bloco em termos per capita, por oferecem às empresas tratamento de paraíso fiscal. "A Comissão continua a reunir informações sobre as práticas fiscais dos Estados membros, tais como da Bélgica, Espanha, França, Hungria, Luxemburgo, Países Baixos, Reino Unido, Chipre e Malta sobre as chamadas caixas de patentes, que permitem reduções de impostos sobre receitas obtidas com patentes.

E é justamente sobre como são recolhidos os impostos em Luxemburgo sobre a propriedade intelectual da Microsoft que a Comissão Europeia quer averiguar, disse uma das pessoas, que pediu para não ser identificada, à Bloomberg. O órgão regulador também vai investigar a rede de fast food McDonald's e a Amazon.com, segundo noticiou na quinta-feira, 3, o Financial Times, citando um funcionário da UE.

"Estamos em contato constante com a Comissão Europeia sobre todas estas questões fiscais e Luxemburgo tem plena confiança na forma como lida com suas questões fiscais e então vamos entregar ao órgão regulador todas as informações que solicitar", afirmou Pierre Gramegna, o ministro das Finanças de Luxemburgo, à CNBC.

"A comissão continua a recolher informações sobre certas práticas fiscais em vários Estados membros", disse Antoine Colombani, porta-voz do gabinete do comissário da concorrência, Joaquín Almunia. "No entanto, nós não vamos fazer qualquer comentário sobre se empresas específicas podem ou não ser alvo dessa coleta de informações."

Procurada pela agência de notícias, a porta-voz daMicrosoftem Bruxelas, SabinaGockel, se recusou a comentar o assunto.

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