Intenção de investimento em automação das empresas brasileiras atinge 61%, diz GS1 Brasil

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Mais de 90% dos empresários brasileiros consideram o uso do código de barras essencial para impulsar as vendas, enquanto 88% apontam a tecnologia como forma de melhorar a gestão, aponta pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.

O levantamento mostra que, apesar das incertezas sobre o cenário econômico do país, 61% dos entrevistados pretendem investir em sistemas baseados em códigos de barras que permitam incluir mais informações de seus produtos ao alcance do consumidor, além de outras soluções demandadas pelo varejo de grande porte, como a identificação por radiofrequência (RFID), por exemplo.

"A automação, com o uso do código de barras, permite o controle e a precisão da informação que circula, garantindo ganhos de ponta a ponta", destaca João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil. Segundo ele, o aumento do interesse em opções para automatizar os processos levou a entidade a registrar, pelo terceiro mês consecutivo, o crescimento no número de associados. A GS1 Brasil conta com o maior quadro associativo desde a sua fundação, há 32 anos, com 58.583 associados. Somente de janeiro a setembro deste ano, cerca de 5 mil empresas de todos os portes ingressaram na associação.

Do total de associados, 30% fazem parte do Cadastro Nacional de Produtos, um serviço gratuito na internet, criado pela GS1 Brasil, para organizar a base de dados dos produtos das empresas que fazem parte do seu quadro. O sistema torna possível a consulta das informações alimentadas pelos fabricantes a partir de qualquer lugar, e já conta com 2,3 milhões de itens catalogados que podem ser compartilhados com varejistas e distribuidores, facilitando assim o cadastro dos produtos no sistema dos mesmos.

O cadastro funciona por meio do GTIN (Número Global de Item Comercial), um identificador para itens comerciais, desenvolvido e controlado pela GS1. Também conhecido por código EAN, é atribuído para qualquer item (produto ou serviço) que possa ser precificado, pedido ou faturado em qualquer ponto da cadeia de suprimentos. O GTIN é usado para recuperar informação pré-definida e abrange desde as matérias-primas até produtos acabados.

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