Saber ler e interpretar o futuro nunca foi tão valorizado

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Esse ano vem se mostrando cheio de oportunidades, mas também com muitas incógnitas em relação à aplicabilidade de novas tecnologia. Assistimos importantes avanços em temas como: inteligência artificial (IA), Internet das coisas (IoT), blockchain, criptomoeda e tantas outras evoluções.

Essas tecnologias emergentes irão compor boa parte do nosso futuro. Mesmo que a realidade virtual (VR), por exemplo, tenha sido associada inicialmente a jogos, agora a VR, bem como a realidade aumentada (AR) estão sendo adotadas rapidamente em indústrias como manufatura, saúde, transporte, energia – e a lista continua.

Graças ao nosso mundo cada vez mais conectado, as questões relacionadas à segurança estão cada vez mais latentes e demandando cuidado extremo. Hoje em dia, contar apenas com o apoio de um firewall para se proteger contra inimigos e ameaças externas, já não é suficiente. As ameaças já surgem de fontes improváveis e aparentemente confiáveis. A necessidade de segurança aumenta à medida que as tecnologias evoluem. Alguém que for uma ou duas vezes removido da sua infraestrutura, sendo hackeado, deixará você tão vulnerável como um agente interno tentando comprometer seus dados.

Antes, existiam apenas algumas maneiras de obter acesso a um sistema, agora com a explosão de dispositivos e pontos de acesso, essas defesas tradicionais não funcionarão mais. A visão limpa e delineada da sua rede segura por um firewall que separa o tráfego confiável e não confiável está obsoleta. Em vez disso, a segurança estará melhor protegida se visualizar a rede de forma mais holística, bem como ter salvaguardas de tecnologia que monitorem o comportamento dos usuários e façam a detecção de anomalias de comportamento e contexto.

Acredito que a segurança da rede será, em última instância, conduzida pelo machine learning e IA. Ou seja, as tecnologias de aprendizado de máquina (ML) e IA na camada de segurança serão sentinelas confiáveis. Ao contrário dos sistemas de segurança atuais que são em grande parte administrados e mantidos por seres humanos, o ML e o IA estarão constantemente vigilantes contra ameaças e vulnerabilidades e nos permitirão usar a "P" (prevenção) de forma automatizada.

Outra tendência que vem ganhando corpo é a IoT. Essa tecnologia está rapidamente se tornando uma realidade com cerca de 28 bilhões de dispositivos estimados para serem produzidos globalmente até 2020, segundo IDC. Esses dispositivos deverão estar conectados à internet e, portanto, precisarão ser gerenciados e estar protegidos.

Adicione a esse fenômeno a explosão nos dispositivos IoT – que estão gerando dados a uma taxa incrível – e você pode ver que o trabalho de gerenciamento de rede pode rapidamente consumir uma organização que não investe em escala através de tecnologias, automação de processos ou parceria com um provedor.

A introdução dessas novas tecnologias no local de trabalho exige a capacidade de isolar sua atividade de visibilidade e entender como, quando dimensionados, afetarão a rede e a distribuição da carga de trabalho computacional. Para poder implantá-los de forma responsável, requer uma base sólida de habilitação de serviços de TI em ambientes de LAN, WAN, computação em datacenter.

Ou seja, nossa capacidade de colher os benefícios do que está por vir depende de nossa competência em ler essas tendências, entender quais serão aderentes aos nossos negócios e preparar o caminho para adotá-las.

Rosano Moraes, vice-presidente da América Latina da Riverbed Technologies.

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