Oria assume sua nova marca e lança segundo fundo de R$ 250 milhões para negócios digitais B2B

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A Oria, companhia de empreendedorismo em tecnologia da informação especializada em private equity para empresas B2B, acaba de criar uma operação própria, após sete anos de união com a DLM Invista, de Belo Horizonte, na qual operava sob a marca DLM Private Equity, e anuncia a abertura do segundo fundo no valor de R$ 250 milhões.

Os anúncios coincidem com a criação de sua nova marca e a conclusão dos investimentos do primeiro fundo de R$ 175 milhões, levantado com a DLM Private Equity, que investiu em empresas como Zenvia e Cipher e realizou a primeira saída de um investimento com a venda da Chaordic Systems para Linx.

Parte dos recursos do novo fundo, que tem como objetivo investir o total de R$ 250 milhões em até oito empresas ao longo de três anos, vem da aprovação da gestora na segunda chamada multissetorial do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de investidores individuais do mercado de TI que participaram do primeiro fundo.

Em comunicado, a empresa diz que o novo fundo representa a continuidade dos investimentos para acelerar o crescimento de empresas com faturamento líquido anual superior a R$ 15 milhões e com potencial de Ebitda acima de 20%. O foco são empresas com modelos de negócios digitais já comprovados, em média com receita anual de R$ 30 milhões a 60 milhões, que possuam empresas como clientes (B2B) e que promovam a inovação dentro de cerca de vinte diferentes teses de investimento proprietárias da equipe da Oria, como big data, Internet das Coisas (IoT), fintechs e TI para saúde, por exemplo.

"Buscamos empresas já estabelecidas e bem posicionadas em seus mercados, com tecnologias operando principalmente no modelo SaaS (software como serviço) que resolvam o processo de negócios de alguma cadeia de valor e, por fim, ajudem pessoas no dia a dia de suas atividades. E, o mais importante, com um time que tenha visão, capacidade de execução e ambição em crescer", pontua Piero Rosatelli, sócio da Oria, que cita como exemplo o crescimento médio de 36% ao ano nos últimos dois anos nas empresas do portfólio, mesmo em um período de crise no país, e o exemplo da Chaordic Systems, empresa de big data investida antes do primeiro fundo da Oria e vendida em 2015 para a Linx.

Os outros dois sócios-fundadores da Oria são Paulo Caputo, que tem uma carreira de 23 anos de atuação no mercado de TI, passando pela Datasul, além de Jorge Steffens, que acumula 31 anos no mercado de TI, sendo 20 anos como executivo da Datasul.

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