A Linx, fabricante brasileira de software para o setor varejista, encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 17,5 milhões, o que representa uma queda de 25,8% na comparação com os R$ 23,6 milhões registrados em igual período do ano passado. A receita operacional líquida foi de R$ 113,5 milhões, 21,6% superior aos R$ 93,4 milhões contabilizados no período de julho a setembro de 2014.
No trimestre, a receita recorrente atingiu R$103,5 milhões, crescimento de 26,2% na comparação trimestral anual e representando 81% da receita operacional bruta. Já a receita com serviços da Linx atingiu R$ 24,3 milhões no trimestre, 4,2% maior que o obtido em igual período do ano anterior. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior a receita com serviços cresceu 7,5%. A combinação das receitas recorrente e com serviços compõem a receita operacional bruta, que foi de R$ 127,8 milhões, um aumento de 21,3% ano sobre ano.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou US$ 31 milhões, ficando 16,5% acima dos R$ 26,6 milhões obtidos no mesmo trimestre um ano antes e de 4,5% em relação aos R$ 29,6 milhões registrados no trimestre imediatamente anterior. A margem Ebitda foi de 27,3%, 120 pontos base abaixo do terceiro trimestre de 2014 e 10 pontos base acima da margem do trimestre anterior.
De acordo com Dennis Herszkowicz, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Linx, o resultado demonstra a resiliência do modelo de negócios baseado em receitas recorrentes, "lock-in" com a base de clientes, e na diversificação de verticais, geografias e portfólio.??O executivo destaca que ao longo deste ano, o "cross-sell", ou seja, a venda de ofertas complementares aos softwares de PoS e ERP para clientes da base, vem ganhando importância.