Brasil cresce 119% em malware e BotNets, diz novo relatório

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A SonicWall detectou que o Brasil é simultaneamente alvo e fonte de um número crescente de ataques digitais. Esse diagnóstico foi produzido pelos pesquisadores do SonicWall Capture Labs a partir de informações coletadas em todo o mundo. Em relação à quantidade de malware identificados no Brasil, houve um crescimento de 119% em comparação com o que foi mapeado em 2018. Isso faz do país o sétimo mercado com maior incidência de malware, atrás dos EUA, China, Reino Unido, Canadá, Índia e Alemanha.

Outro índice expressivo é o fato de que 7% de todas as BotNets do mundo são hospedadas no Brasil. Somente EUA, China e Rússia ganham do Brasil nesse quesito. Nas BotNets, dispositivos digitais como câmeras de segurança, sensores IoT, servidores e roteadores são escravizados por hackers e servem de base para redes temporárias que suportam ataques massivos DDoS.

"Dados como estes mostram que somos uma sociedade intensamente digitalizada – no ano passado ultrapassamos a marca de um celular por habitante, chegando ao número de 220 milhões de celulares ativos. Mas a disseminação da tecnologia não é acompanhada pelo amadurecimento da cultura de segurança de pessoas e empresas", explica Arley Brogiato, country manager da SonicWall Brasil. "Uma fatia significativa do mercado segue utilizando tecnologias tradicionais de segurança, incapazes de efetivamente proteger os ativos digitais das empresas contra ataques zero day de grande impacto". Boa parte dessas ameaças invadem os sistemas de modo disfarçado, dentro do tráfego criptografado.

Detecção de ameaças profundas

O quadro de ameaças que incide sobre o Brasil foi desvendado pelos experts do SonicWall Capture Labs com a ajuda de soluções avançadas de segurança da SonicWall. É o caso da tecnologia de inspeção profunda de memória em tempo real (Real-Time Deep Memory Inspection, RTDMI ), da SonicWall, presente na oferta de Sandbox da empresa (o Capture Advanced Threat Proetection). "A inteligência do RTDMI nos permite investigar de forma proativa as ameaças profundas, que chegam a afetar o hardware (chips e processadores) dos dispositivos de acesso", detalha Brogiato. "Isso dá visibilidade a violações que, sem o RTDMI, poderiam seguir ativas nos ambientes de TI das empresas".

Para Brogiato, está claro que 2019 está se mostrando um ano dos mais críticos no que diz respeito à segurança da informação. "Isso exige que as empresas ganhem maior preparo, disciplina e envolvimento com as melhores práticas de segurança e as soluções que as suportam. Essa jornada demanda a adesão de toda a empresa, indo muito além do time de TI e segurança".

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