Receita com "conteúdos 2.0" está a caminho, diz McKinsey

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Steve Rudolph, diretor global de mídia da McKinsey, fez uma apresentação sobre "conteúdo 2.0" na ABTA 2010. Segundo o executivo, a rentabilização deste tipo de conteúdo ainda não existe, mas está a caminho. De acordo com pesquisas feitas nos Estados Unidos, aproximadamente um quarto dos entrevistados estão dispostos a pagar pelo menos US$ 5 mensais por um agregador de conteúdo de alta qualidade. Além disso, consumidores não mostram rejeição a anúncios relevantes, bem direcionados e que podem fazer parte do entretenimento e um terço dos anunciantes nos Estados Unidos já investem em campanhas multiplataforma.
As pesquisas também apontam declínio de 1% em número de horas assistidas no consumo de vídeo linear e aumento de 14% no consumo não-linear. Ao mesmo tempo, a geração de receitas com vídeos nos Estados Unidos cresceu 8% no período de 1990 e 2010.
Metade dos americanos têm DVR e metade costuma assistir ao conteúdo pré-gravado. Houve um aumento de 39% de usuários que assistem vídeos em três telas. Na Internet, 80% das atrações assistidas são gratuitas.
Rudolph destacou que para monetizar neste novo cenário de consumo de mídia, é preciso estabelecer parcerias, desenvolver conteúdos profissionais de qualidade (embora o conteúdo não-profissional seja complementar e importante), criar novas formas de conteúdo e resolver os dois lados da equação: aumento de valor para o anunciante e para os consumidores. "Parece que no fim tudo volta para a TV. Os complementos tornam a experiência de TV melhor", observa.

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