Um por todos e todos por um: a história de uma cidade inteligente e inclusiva

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Já ouvi muitas histórias sobre a próxima grande onda tecnológica que irá revolucionar a forma como vivemos, trabalhamos e nos divertimos. Muitas destas história não passaram de modismo ou ilusão, mas algumas começam a se tornar realidade. Uma das tecnologias emergentes de sucesso é a cidade inteligente.

Uma cidade inteligente utiliza a tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos em termos sociais, econômicos e até ambientais. Estimativas apontam, por exemplo, que as soluções tecnológicas, incluindo as cidades inteligentes, podem permitir uma redução de 20% das emissões globais de CO2 até 2030.

A boa notícia é que o lançamento da tecnologia das cidades inteligentes não é um conto de fadas ou um sonho distante. É real e está acontecendo neste momento em cidades no mundo todo.

A estimativa é que cerca de dois terços da população mundial devem viver em áreas urbanas em 20502. Isso torna esta tecnologia crítica na busca de um futuro melhor. Nas 100 maiores áreas metropolitanas dos Estados Unidos, quase 25% dos cidadãos têm mais de 65 anos ou são portadores de deficiência.3

A chave para o desenvolvimento das cidades inteligentes de sucesso está em atender às necessidades atuais e futuras de cada cidadão. Esse fator é especialmente importante para as pessoas com deficiência ou que estão envelhecendo. A inclusão deve ser prioridade em toda estratégia de cidade inteligente. Projetos sob a ótica da inclusão são críticos para cumprir a promessa das cidades inteligentes de ajudar a reduzir  – e não ampliar – a exclusão digital. Além disso, cidades são redes formadas por indivíduos de grupos diversificados e as pessoas da terceira idade ou com deficiência são parte integral destas redes, junto com suas famílias, vizinhos e pessoas que prestam apoio.

Qual é o plano para construir uma cidade inteligente e inclusiva? A AT&T reuniu uma série de perspectivas e lançou propostas em um white paper intitulado "Cidades Inteligentes para Todos: Uma Visão para um Futuro Urbano Inclusivo e Acessível".

O white paper examina:

  • O papel da conectividade no desenvolvimento das cidades inteligentes e inclusivas.
  • Como as cidades inteligentes podem lidar com os desafios do envelhecimento e da acessibilidade.
  • Uma visão do modelo para cidades inteligentes e inclusivas.
  • Os pontos chaves para projetar com sucesso uma cidade inteligente e inclusiva.

O estudo descreve as tecnologias das cidades inteligentes que trazem benefícios para todas as comunidades. As cidades também podem aprender mais sobre como oferecer uma vida mais equitativa e positiva para as pessoas da terceira idade e com deficiência.

Lise Hamlin, diretora de políticas públicas da Associação de Deficiência Auditiva dos Estados Unidos (Hearing Loss Association of America), explica como esse quadro poderá acontecer na prática:

"A tecnologia inteligente tem o potencial de melhorar muito a qualidade de vida das pessoas com deficiência auditiva. Nos locais de trabalho, ferramentas como webinars e teleconferências podem ser legendadas de forma rápida e eficiente. As conversações se tornarão mais fáceis através da tecnologia que transforma voz em texto e que estará disponível com um simples download de um aplicativo no celular. A tecnologia inteligente transformará os eventos sociais e comunitários em experiências mais agradáveis. Estamos, por exemplo, a ponto de tornar as produções teatrais mais acessíveis ao transmitir o áudio através de um aplicativo no telefone. Isso  permitirá que o deficiente auditivo aumente o som de acordo com a sua perda auditiva para tornar músicas e vozes mais compreensíveis. No dia em que todos os teatros, prédios públicos e cidades disponibilizarem esse tipo de tecnologia inteligente, as pessoas com deficiência auditiva poderão participar de mais atividades e desfrutar de eventos com seus amigos e familiares em algo que parecia impossível no passado".

Chris Penrose, presidente de Internet of Things Solutions da AT&T. 

1 #SMARTer2030, Soluções de IoT para os Desafios do Século 21, 2015

2 Nações Unidas, Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais, Divisão de População (2014). Perspectivas da Urbanização Mundial, Revisão de 2014.

3 Cálculos BSR baseados no Departamento de Censo dos Estados Unidos, Pesquisa com comunidades americanas em 2014: Estimativas de 1 ano de áreas metropolitanas nos Estados Unidos.

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