Para Cisco, segurança é ponto crítico da transição para IoT

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A Cisco anunciou durante o seu evento global Cisco Live 2016, que acontece esta semana em Las Vegas, um conjunto de pacotes de segurança e soluções para redes que buscam apoiar a migração das empresas para o ambiente da Internet das Coisas (IoT). Conforme definiu Rowan Trollope, VP senior de  IoT e aplicações da Cisco, o conceito central é que a Internet das Coisas é muito menos uma questão de Internet e muito mais uma mudança radical na forma como as "coisas", ou produtos, são desenvolvidos, produzidos e se mantêm conectados. As empresas passam a ser provedoras de serviços permanentes para seus consumidores no ambiente de IoT, e não apenas vendedoras de produtos que se relacionam com os clientes apenas no momento da venda. "Passamos de objetos mecânicos para objetos inteligentes, que estão o tempo todo nos fornecendo informações que permitem melhorar o serviço prestado ao cliente e ao mesmo tempo melhorar o próprio produto ou serviço", diz o executivo.

Para ele, para que essa transformação digital aconteça nas empresas, em qualquer área (do setor automobilístico à saúde, passando pelo comércio, bens de consumo, eletroeletrônicos, bancos etc) é preciso uma transformação de negócios e de colaboração. Isso traz um problema de segurança. "Isso nos faz pensar se a próxima geração de protocolos sejam seguros e desenhados para ter a Internet das Coisas em conta", diz.

Ele aponta também para a necessidade de uma mudança na postura das próprias organizações empresariais. "É preciso haver uma transição para não falarmos apenas de IT como um meio, mas para falarmos de OT, ou operational technology, que será parte importante para ter uma mudança no produto, e não apenas nos meios para produzi-lo. Isso tem um impacto profundo impacto nas organizações", diz ele.

Entre os anúncios da Cisco estão o Digital Network Architecture (Cisco DNA), que a empresa define como uma abordagem radical para redes voltada para a era digital. Essa abordagem, diz a Cisco, visa tornar as redes mais ajustadas para o ambiente da mobilidade, dos serviços em nuvem, do ambiente de analytics que permita levar as empresas para o ambiente de IoT. Segundo a Cisco, as redes tradicionais de TI não teriam capacidade de atender a esse nível de complexidade, e por isso foi preciso uma nova abordagem. "Com o Cisco DNA estamos reinventando a forma de tornar as redes digitais mais seguras a partir de uma arquitetura única. Isso inclui não apenas a tecnologia mas também uma nova abordagem de qualificação, e treinamento dos desenvolvedores", diz Jeff Reed, SVP de infraestrutura de rede e soluções da Cisco.

Outro lançamento importante foi na área de segurança, com um pacote de serviços e soluções de segurança em nuvem que possibilitam a configuração de segurança das redes a partir de um único console com acesso a todos os pontos da rede (Cisco Defense Orchestrator), permitindo a detecção, monitoramento e ajuste das falhas de segurança em toda a rede, inclusive para funcionários em deslocamento e redes remotas (Cisco Umbrella Roaming e Branch); e ainda o Cisco Stealthwatch Learning Network License e o Cisco Meraki MX Security Appliances, para proteção remota de malwares, ataques e atividades anormais.

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