Mercado de identidade digital móvel poderá gerar US$ 7 bilhões em 2024

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Novo relatório da Juniper Research constatou que o uso de serviços exclusivos de identificadores móveis, que fornecem verificação de identidade através de SIMs, gerará mais de US$ 7 bilhões para operadoras móveis em 2024. Isso representa um aumento esperado de US$ 859 milhões em 2019, crescimento de mais de 800%

A nova pesquisa, "Identidade Digital: Evolução Tecnológica, Análise Regulatória e Previsões 2019-2024", observou que, particularmente em economias emergentes com provisão limitada de identidade do governo, os telefones móveis se tornarão a principal fonte de identidade para mais de 3 bilhões de pessoas até 2024. Estes serão usados pesadamente porque eles são mais simples de escalar do que a identidade baseada em cartão, particularmente em áreas do Sudeste Asiático e da África, onde as identidades pré-existentes emitidas pelo governo são menos comuns.

As operadores não estão sozinhas

A pesquisa antecipou que outros players digitais fornecerão aplicativos sobre essa estrutura, com mais de 600 milhões de aplicativos de identidade discretos de terceiros usando as funções fornecidas pelo operador. Esses terceiros geralmente monetizam chamadas de API de solicitantes de identidade, e querem cortar operadoras fora deste espaço.

Os fornecedores de smartphones também aproveitarão a identidade digital por meio da produção de dispositivos com funcionalidade avançada, incluindo recursos de identidade biométrica. A Juniper Research espera que mais de 5 bilhões de smartphones em todo o mundo tenham alguma forma de biometria em 2024, quase 90% de todos os smartphones. No entanto, a pesquisa alertou que vários serviços ainda precisarão da documentação tradicional para os usuários inicialmente. Como resultado, prevê que as formas tradicionais de identificação não serão totalmente deslocadas pelas formas móveis no futuro próximo.

"A integração de serviços ainda é uma oportunidade para fraudes, apesar dos avanços na tecnologia biométrica", observou James Moar, autor de pesquisas. "Muitos serviços exigem um vínculo com uma forma existente de identificação, o que geralmente significa identificação analógica. Como resultado, o reconhecimento facial se tornará fundamental, pois pode preencher a lacuna físico-digital mais facilmente do que outros dados biométricos".

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