Líderes de algumas das maiores empresas de tecnologia do Vale do Silício (EUA) se reuniram nesta quarta-feira, 14, uma tentativa de reiniciar o relacionamento com presidente eleito Donald Trump, após uma eleição controversa em que muitos desses executivos permaneceram em oposição à campanha do republicano.
Trump disse aos executivos reunidos que ele estava "aqui para ajudar gente bem" e prometeu especificamente "tornar mais fácil para vocês negociar através das fronteiras. "Queremos que continuem com as incríveis inovações", disse Trump.
Fontes próximas informaram que inúmeras divergências (relações comerciais com a China e outras nações, privacidade digital, trabalhadores imigrantes) entre o então candidato Trump e as empresas de tecnologia, foram "contornadas".
O encontro com os CEOs reuniu Tim Cook da Apple, que incentivou angariação de fundos para a rival democrata, Hillary Clinton; Jeff Bezos da Amazon, que tem sido um alvo frequente de Trump; Larry Page da Alphabet (holding do Google); Elon Musk da Tesla; Ginni Rometty da IBM; Brian de Krzanich da Intel; Sheryl Sandberg COO do Facebook COO e Satya Nadela da Microsoft.
A reunião foi criada pelo empresário e conselheiro Jared Kushner, genro de Trump, e Peter Thiel, do PayPal, um dos poucos empresários de tecnologia e oferecer suporte ao então candidato Trump.
No entanto as tensões no Vale do Silício, pois centenas de engenheiros de tecnologia assinaram uma declaração para não ajudar a construir um banco de dados para recolher informações sobre os americanos muçulmanos, assunto ventilado na época da campanha de Trump, apesar dele ter esclarecido que ele queria se concentrar apenas sobre os refugiados. Com agências de noticias internacionais.
