Carl Icahn eleva preço-alvo de ações da Apple para US$ 240

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O megainvestidor ativista Carl Icahn elevou o preço-alvo das ações da Apple em 11%, de US$ 216, último preço estipulado por ele em fevereiro, para US$ 240, nesta segunda-feira, 18. Segundo Icahn, a fabricante do iPhone está prestes a entrar e dominar dois novos segmentos: o de televisores, no próximo ano, e o automotivo, em 2020, os quais, combinados, representam um mercado endereçável de US$ 2,2 trilhões.

Em carta publicada em seu site denominado "Shareholders' Square Table" — criado para promover o ativismo dos acionistas — e enviada ao CEO da Apple, Tim Cook, o megainvestidor cita como exemplo o uso do Apple Watch como um controle remoto no futuro ou o novo iPad de 12,9 polegadas, que vai oferecer uma experiência de visualização melhorada para um serviço de televisão por assinatura da Apple, ou ainda ser utilizado como uma "segunda tela" para o televisor Apple UltraHD.

No documento, Icahn ainda declara que, segundo sua previsão, a Apple aumentará seus ganhos neste ano em 40%, "apesar de ventos cambiais contrários e enorme crescimento do investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D)".

De acordo com o The Wall Street Journal, a valorização do preço-alvo das ações da Apple para US$ 240 coloca Icahn à frente até mesmo de analistas de tecnologia mais agressivos que acompanham a Apple. O analista da Cantor Fitzgerald, Brian White, por exemplo, estipulou um preço-alvo de US$ 195 para os papéis da empresa americana. Já Daniel Ives, da FBR Capital Markets, ocupa o segundo lugar, com US$ 185 a ação.

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